sexta-feira, 27 de julho de 2018

Preparei-me para ti ...


Preparei-me para ti ...

Sentido o corpo, a frio e a tensão de percorrer o corpo a cada passagem da lâmina que corta a pressão do pêlo acima do clitóris...
De cada vez que o sabonete e os dedos pela cona o tesão aumentava exponencialmente.
Sentia a minha humidade lasciva de cada vez que metia os dedos dentro dela.
A água do chuveiro a percorrer-me o corpo, as gotas d'água, o pingar dos bicos das mamas bem tesos ...
Peguei banho para lavar e ver como estava!
Lisinha sem pinta de pêlo, pronta para ser lambida e fodida por ti.
Os jactos de água do chuveiro no clitóris, hummm...
Delicioso...
Abri um pouco os lábios para os lados e deixam-se projetar nele, esfregar os dedos, meti os dedos na cona, uma excitação crescia cada vez mais.
Uiiii ...
Imagino-te aqui em cada instante...
A tua lingua é a água que me envolve...
O teu caralho rijo e teso, o chuveiro que seguro...
Que tesão... 
O entra e sai da água ...
Peguei no brinquedo e enfiei-o de uma vez ...
Os desabafos que ela dá ...
Apertam-o dentro da cona de cada vez que estava lá dentro, puxando-o para o fora o apertava ...
Acelerei o ritmo ...
Senti o orgasmo a aproximar-se e esfreguei o chuveiro com mais força ... até sentir o orgasmo em toda a sua plenitude em convulsões, espasmos de prazer ...

Delicioso!

Quero que me fodas!

Quero que me fodas! Fode-me! Fode-me!

Fode-me ...

Hoje quero que me fodas ...

E fodas com uma força sexual de ...

Quero que me possuas, que me penetra, que me ... fodas ...

É tão bom foder ...

Quero que me beijes ...

Que eu enfies essa língua gulosa, molhada, safada, dentro de mim ...

Que me beijes ... beijes sem parar ... ardente, possante ...

Um beijo de prazer ...

Humm é tão bom beijar ...

Quero que domines ...

Que mandes, que ordenes ... que seja teu boneco, o teu trapo, o fantoche ...

Nao peça, ordenes, não perguntes, que digas o que me queres fazer ...

Quero ... hummmm ... se quero ....

Sente meu corpo, o meu ser ...

Sente como molhado, como quente, como eu gosto prazer?

Quero ... quero que sejas tu ... só tu e eu ... nós ...

Quando isso acontecer, quero que seja tudo como imaginei ...

Quente .... saboroso .... orgasmático ...

Hummm ... é tao bom sonhar e querer ....

Por isso ... QUERO-TE !!!!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Conquiste o seu orgasmo




 
Muitas mulheres nunca tiveram orgasmos provavelmente porque não aprenderam ou porque acreditam, como muitas pessoas, que o orgasmo é resultado apenas da penetração do pênis na vagina. Outras mulheres demoram bastante para atingir um orgasmo mesmo tendo sido estimuladas no clitóris antes da penetração.
Conhecer melhor nossa fisiologia é o primeiro passo para experimentar mais prazer sexual. Uma parcela considerável de pessoas com histórico de dificuldade para sentir prazer sexual e atingir orgasmos tem pouco contato com as partes do próprio corpo relacionadas com a sexualidade e denominadas de "genitália".
Se você nunca experimentou um orgasmo ou têm dificuldade para sentir prazer sexual dê um primeiro passo para mudar esta situação familiarizando-se com o seu corpo: olhe-se no espelho, toque as suas "partes", acaricie-se na cama, no chuveiro ou na banheira, pratique solo play (masturbação) com o dedo ou  com um vibrador e aprenda sobre a sua fisiologia.
Ninguém fica à vontade com um desconhecido! Portanto mãos à obra.

A Vulva

As mulheres diferem de uma para outra em vários aspectos anatômicos: as vulvas (conjunto das partes externas da genitália da mulher que inclui os lábios externos e internos, a parte externa do clitóris, as aberturas da uretra e da vagina e o “monte de Vênus”) podem diferir muito em tamanho, formato e pigmentação. Conheça a sua. Examine-a com um espelho de bolsa.


O Clitóris
O clitóris é o único órgão do corpo humano cuja única função é o prazer e seus tecidos eréteis aumentam de tamanho e enrijecem quando a mulher fica excitada. A estimulação deste órgão complexo, composto por tecidos eréteis, músculos, mais de 6ooo mil terminais nervosos e vasos sanguíneos responsáveis pela tensão sexual que culmina no orgasmo além de extremamente prazerosa vêm sendo considerada por médicos como uma maneira de manter saudável a região genital feminina principalmente na fase pós menopausa.
A penetração do falo na vagina provoca inúmeras sensações positivas e importantes nas mulheres mas, acredite, tem pouca relação com o orgasmo em si. A não ser quando, eventualmente, o ângulo de penetração possibilita a estimulação da parte inicial da vagina conhecida como G. Neste caso, pode até ampliar a intensidade do orgasmo e o grau de satisfação que uma mulher obtém com ele (orgasmo) mas raramente é o seu causador.
Esta provado porém que no que se refere  a orgasmo feminino a penetração da vagina, para a quase totalidade das mulheres,  é mera coadjuvante. Como resultado desta desinformação muitas mulheres passam toda uma vida adulta sem saber o que é ter um orgasmo.
As aulas de educação sexual dificilmente esclarecem que para uma mulher atingir um orgasmo através da penetração vaginal é necessário a estimulação do clitóris antes e às vezes até durante a penetração. Uma das formas de obter este estimulo extra é através do uso de vibradores  Mesmo os famosos orgasmos de ponto G dependem de uma boa estimulação do clitóris antes da penetração ou da posição do pênis ou do dildo na hora da penetração.
O ponto G que nada mais é do que o ponto de encontro da carne esponjosa que recobre o canal uretral com a vagina encontra-se na parede frontal da vagina próximo à entrada e, dependendo da posição na qual se dá a penetração, não chega a ser estimulado a ponto de proporcionar um orgasmo.

A Vagina e o ponto G

Nunca é demais enfatizar que a maioria das mulheres não chegam ao  orgasmo através da simples penetração do pênis na vagina mas sim através do estimulo do clitóris ou do Ponto G. 
A vagina é um corpo retrátil que se expande e contrai quando é penetrada em relação direta com o grau de excitação da mulher. Por esta razão quanto maior a excitação da mulher no momento da penetração maior será o prazer do homem resultante das contrações vaginais no pênis o que é uma razão egoísta mas excelente para dar o melhor de si para excitar a sua parceira o máximo possível antes de penetrá-la. Assim, sem a menor sombra de dúvida, numa relação sexual com uma mulher a palavra de ordem é CLITÓRIS VOLVER!
Na maioria das mulheres o Ponto G fica na parte frontal da parede da vagina a no máximo cerca de 5 centímetros para dentro da entrada e é o ponto no qual o tecido esponjoso que recobre a uretra se encontra com a vagina. Este mesmo tecido esponjoso da uretra, quando devidamente irrigado pelo sangue, é o responsável pela ereção masculina, o que talvez torne o mecanismo de excitação do ponto G mais compreensível para os homens.
Este ponto pode ser estimulado com o dedo em um movimento parecido com o que uma pessoa faz quando chama alguém com o dedo, sem sair do mesmo lugar.

Períneo
Entre a vagina e o ânus encontra-se o períneo que, nos homens, fica entre o saco escrotal e o ânus. Este ponto é muito sensível ao toque e portanto muito bom para estimular com o dedo ou com um vibrador, tocar, acariciar.
Orgasmos são ótimos. Quando você consegue um  logo quer outro. Mas como ir do primeiro para o segundo, terceiro e quarto? É preciso pratica e algumas dicas. Primeira, se você nunca teve um orgasmo leia como ter um orgasmo para começar. Volte para cá quando estiver pronta para mais.
Aqui estão nossas tecnicas favoritas e nossas escolhas de brinquedos para conduzi-la as alturas:
1. Passo um. Vá em frente, tenha um orgasmo. Seja como for que você faça usualmente. Afinal é preciso o primeiro para ter multiplos orgasmo.

2. Não pare por ai. A chave para multiplos orgasmos femininos é manter o nivel de excitamento elevado. Se você ficar menos excitada demora mais para ter o segundo orgasmo. Isto significa que deve continuar estimulando o clitoris (ou o que quer que seja que fez você chegar ao primeiro orgasmo) após ter o primeiro orgasmo.

3. Ficando sensivel. Muitas mulheres ficam com o clitoris super sensivel depois do orgasmo. Se você quer ter multiplos orgasmos precisa manter a estimulação mas sem se machucar. Esta é a hora para diversificar. Faça seu parceiro usar a lingua, tente tocar o clit em outro local ou através dos lábios da vulva ou vá diretamente ao #4...

4. Use um brinquedo. Obviamente nós somos  fãs ardorosas dos brinquedos sexuais. Mas temos que dizer que eles são o melhor dos meios de continuar tendo orgasmos. Se você realmente quer experimentar multiplos orgasmos femininos compre um brinquedo. Brinquedos intensos como o OhUai ou até um tamanho de bolsa como o Pocket rocket  todos resolvem quando suas mão cansadas desistem.  Vibrações consistentes e poderosas são o que se necessita para conduzi-la para o alto repetidas vezes.

5. Contraia. Mesmo que se corpo esteja supre sensivel algumas contrações kegel podem ser extamente o necessário para conduzi-la para os orgasmos multiplos. Depois que você tiver o primeiro orgasmo (ou durante se conseguir) comece contrair e relaxat seu musculo PC (pubococigeo) enquanto toca o clitoris. É a contração destes musculos que ajudam o orgasmo a acontecer. Assim a ativação deles pode conduzir a uma avalanche de multiplos orgasmo. E mais, Quanto mais fortes estiverem os seus musculos PC mais fortes os seus orgasmos!  Para mais informações veja como exercitar os musculos PC .

Como achar o seu ponto G       Muito se fala e escreve sobre o Ponto G e os orgasmos que o mesmo proporciona. Apesar deste foco da mídia sobre o assunto a verdade é que a maioria das mulheres desconhece a sua exata localização e como fazer para estimular e obter um orgasmo através de seu estímulo. Por esta razão elaboramos este pequeno guia com orientações passo a passo para chegar ao mapa da mina.  

  1. Encontrando o dito cujo. O ponto G fica na primeira terça parte do canal vaginal na parede voltada em direção ao ventre, logo atrás do osso púbico. Este famoso ponto, tão cantado em verso e prosa, corresponde ao tecido esponjoso que circunda a uretra. Quando a mulher fica excitada este tecido recebe maior volume de fluxo sanguíneo, aumentando de volume, e pode ser sentido através do canal da vagina. Quando estimulado, ele cria um sensação intensa e característica. Para algumas mulheres esta sensação é similar à sensação de vontade de urinar. Para algumas a estimulação do Ponto G pode ocasionar uma espécie de ejaculação.
 
  1. Excite-se. O primeiro passo para um orgasmo de ponto G é ficar excitada. Durante a excitação o tecido esponjoso fica intumescido com fluido e o ponto G aumenta de volume de forma perceptível.  Use um vibrador, assista ao seu filme erótico favorito ou imagine uma fantasia "quente".
  2. Adicione  o dedo ou um brinquedo. Insira o dedo na vagina e curve em direção ao umbigo. No caso de seu dedo ser curto experimente um brinquedo curvado desenhado para atingir o ponto G. Como a esponja uretral encontra-se atrás da parede da vagina você vai precisar  fazer uma pressão firme para chegar até ela. Quando chegar, vai sentir uma sensação bem característica que vai servir de indicador de que atingiu o lugar certo. A textura do Ponto G é diferente da parede da vagina: você deve procurar por um tecido mais rugoso ou ondulado e sentir um certo solavanco como se o ponto mudasse de posição a medida que você passa o dedo. Quando encontrar pressione de forma firme e movimente os dedos  (dois de preferência: o indicador e o "pai de todos") como se estivesse chamando alguém em um movimento de venha cá. Experimente vários níveis de pressão e tipos de movimento.

  1. Experimente. O tamanho e sensibilidade do ponto G varia muito. Assim não há um único jeito para estimular.Você terá que experimentar até encontrar o mais adequado. Algumas mulheres apreciam uma pressão ritmada outras o movimento de rotação de um Dildo tipo Rabitt .  Outras preferem estimular o clit ao mesmo tempo.
  1. Ejaculação (ou não...)  Nem todas as mulheres ejaculam mas a mesma é considerada um fator normal da resposta sexual feminina. Pressionar o ponto G ou as contrações do orgasmo podem causar ejaculação da esponja uretral através da uretra. Este fluido difere da urina e é similar ao fluido da próstata masculina. Esvazie a bexiga antes de fazer sexo assim você não vai ficar preocupada. A quantidade de ejaculação  na maioria dos casos será menor do que uma ou duas colheres de chá mas pode ser mais volumosa. Algumas mulheres ejaculam após a remoção do pênis, do dildo ou dos dedos.
Como seduzir e encantar uma mulher na cama?
 
Primeira dica: a primeira coisa que os homens precisam saber sobre as mulheres em relação ao sexo é que as mulheres são diferentes dos homens! Todo mundo sabe que os homens e as mulheres são diferentes entre si anatomicamente mas o que muitos desconhecem é que o modelo de sexualidade feminino também é diferente do masculino. Na verdade é o seu oposto.
 Enquanto o modelo masculino tem inicio com a excitação, que leva ao desejo que conduz finalmente à necessidade de intimidade, o modelo feminino inicia-se com a necessidade de intimidade, daí vai para o desejo para, por último, atingir o estágio da excitação.
 Bem diferente não? E, sem dúvida, a causa de muitos desacertos e mal entendidos e razão do sucesso de livros como os Homens são de Marte e as Mulheres de Venus... Por isto mesmo consideramos importante tanto para os homens quanto para as mulheres reconhecerem estas diferenças e atuarem de acordo com ela. Afinal o prazer sexual é muito bom.


Segunda dica: Comunique–se
 Em qualquer relacionamento a comunicação é essencial. Em um relacionamento sexual é vital. Falar o que sente, o que quer, o que gosta, o que não gosta, o que espera, o que deseja, o que curte etc, etc, etc! Acha difícil?. Bem vindo ao clube. A grande maioria das pessoas sente-se muito desconfortável e pouco à vontade falando neste assunto. Entretanto, se quiser DE FATO estabelecer um relacionamento sexual satisfatório e mutuamente prazeroso é fundamental que você crie condições para sua parceira explicitar seus desejos, vontades e limites  e dê a eles a devida atenção. Não se esqueça de expressar os seus. Seja franco. Se isto for difícil para você, diga para ela.
 Mesmo nas relações transitórias tão comuns nesta época de “fiquei, fui” uma boa comunicação pode ser a diferença entre uma experiência positiva e uma do tipo “Que droga, podia dormir sem esta”!
Muitas pessoas acreditam que falar no assunto na hora pode cortar o barato. E R R A D O. Perguntar o que sua parceira gosta e escutar ela se expressando a respeito pode ser muito excitante. Pense nisto...


Ainda sobre comunicação: falando de sexo seguro

Se falar em sexo é difícil falar em sexo seguro é ainda mais. Mas nos dias atuais é crucial. Não saber o que e como vai rolar pode ser muito estressante e gerar ansiedade e expectativas negativas pouco favoráveis para gerar uma boa transa.
 Antes de falar neste assunto com qualquer parceira estabeleça com muita clareza o que é aceitável para você. Conhecer bem os seus próprios limites vai ajudá-lo a se expressar melhor sobre eles. E se você acha que transar sem preservativo é como comer bala sem tirar o papel é hora de começar a rever seus conceitos. Afinal os riscos de contrair DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) são crescentes em todo o mundo.
QUE RISCOS VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A CORRER? Após este papo ambos vão se sentir aliviados e o nível de confiança e entrega sexual vai ser muito maior.
 DICA: Brincar é uma forma ultrapassar mais facilmente situações difíceis e embaraçosas . Uma forma pode ser através de um jogo no qual cada um se compromete a escrever (em relação a sexo):
 a)   O que gosto ou gostaria de tentar...
b)   O que não gosto e não gostaria de tentar...
c)   O que não tenho certeza se gosto mas gostaria de tentar...
 Ao compararem o que cada um escreveu vai surgir oportunidade para uma conversa sobre as preferências e os limites de cada um. E, por favor, não force a barra! Se um tópico for considerado tabu é tabu e pronto, não insista.Todo mundo gosta de ter seus limites aceitos e respeitados, inclusive você.

Próxima etapa: Conheça a anatomia feminina

A Vulva
 Que homens e mulheres são diferentes não é novidade para ninguém mas muitos homens não sabem que as mulheres diferem de uma para outra em vários aspectos anatômicos:as vulvas (conjunto das partes externas da genitália da mulher que inclui os lábios externos e internos, a parte externa do clitóris, as aberturas da uretra e da vagina e o “monte de Vênus”) podem diferir muito em tamanho, formato e pigmentação
 DICA: Não faça nenhum comentário comparativo ou depreciativo sobre o formato, tamanho, cheiro ou cor de uma vulva ou dos pelos que as protegem. Se quiser falar algo fale bem. ELOGIE. Se não, cale-se para sempre. As mulheres são tão sensíveis a respeito de suas vulvas quanto os homens em relação ao seu pênis.
O Clitóris
 Se você almeja de fato ser um bom amante para qualquer mulher a primeira e mais importante informação sobre o tópico “anatomia” refere-se ao clitóris e ao seu papel fundamental na sexualidade feminina.

Aí meninos prestem muita atenção:o clitóris é o ÚNICO órgão do corpo humano que tem como ÚNICA função o prazer.(depois falam que as mulheres têm inveja do pênis...). Para isto ele dispõe de milhares de terminais nervosos e, como conseqüência, é muito, mas MUITO SENSÍVEL MESMO!
 Portanto a palavra de ordem ao lidar com ele é delicadeza e leveza (mão, língua, vibrador, dedos, lábios ou seja lá com o que for que você queira tocá-lo a premissa é esta:muita suavidade). Seja gentil e ele vai retribuir sua atenção e gentileza com a melhor resposta sexual que uma mulher pode lhe dar.
 Resumo da ópera, não faça com ele nada que não queira que ninguém faça com sua parte sexual mais sensível:o testículo!
 Outra coisa muito importante sobre o clitóris e que uma parte considerável de homens desconhece ou tem dificuldade em entender: o clitóris é o principal responsável pelo orgasmo da maioria quase que absoluta das mulheres! Todo o resto do corpo feminino é mero coadjuvante e isto inclui a vagina e o famoso ponto G.
 Assim sendo, se por acaso você é um daqueles homens que acha que sexo para a mulher tem a ver principalmente com penetração é hora de rever seus conceitos.
 A penetração do falo na vagina provoca inúmeras sensações positivas e importantes nas mulheres mas, acredite, tem pouca relação com o orgasmo em si. A não ser quando, eventualmente, o ângulo de penetração possibilita a estimulação da parte inicial da vagina conhecida como G. Neste caso, pode até ampliar a intensidade do orgasmo e o grau de satisfação que uma mulher obtém com ele (orgasmo) mas raramente é o seu causador.
 Caso você queira mesmo provocar orgasmos fantásticos e inesquecíveis em uma mulher dedique-se ao seu clitóris. Transforme-se em seu mais ardoroso adorador e devoto desvelando-se em atenções e cuidados.
 DICA: Apesar da importância do clitóris na excitação e orgasmo da mulher uma das piores maneiras de abordar o assunto é ir direto ao ponto. Nunca, mas nunca mesmo e quando dizemos nunca queremos dizer EM NENHUMA HIPÓTESE toque a vulva ou o clitóris de uma mulher sem ter dedicado uma atenção razoável às partes superiores de seu corpo começando pela cabeça (rosto, olhos, faces, lábios, orelhas –atenção especial às orelhas - sem babar por favor-  experimente soprar levemente!) NUCA, MAMILOS, espaldas, torso, ventre, nádegas...(vale mordiscar de leve)  depois o céu é o limite. Começar por baixo, tipo colocar a mão diretamente no clitóris assim que chegam na cama, no sofá ou no banco do carro etc (você entendeu não?) é de péssimo gosto e piores resultados, pode crer!
A Vagina e o ponto G
 Nunca é demais enfatizar que A VAGINA NÃO É A principal RESPONSÁVEL PELO ORGASMO FEMININO mas mera coadjuvante! Esta idéia foi repetida tantas vezes por tantos anos e por personalidades tão influentes (como Freud, por exemplo) que apesar de já ter sido refutada de forma definitiva ainda é prevalecente em muitos meios.
 A vagina é um corpo retrátil que se expande e contrai quando é penetrada em relação direta com o grau de excitação da mulher. Por esta razão quanto maior a excitação da mulher no momento da penetração maior será o prazer do homem resultante das contrações vaginais no pênis o que é uma razão egoísta mas excelente para dar o melhor de si para excitar a sua parceira o máximo possível antes de penetrá-la. Assim, sem a menor sombra de dúvida, numa relação sexual com uma mulher a palavra de ordem é CLITÓRIS VOLVER!
 Muitos homens já devem ter ouvido falar no famoso ponto G feminino muito provavelmente sem saber muito bem do que se trata. Se você for um deles não se preocupe, você não está sozinho. Muitas mulheres também não sabem.
 Na maioria das mulheres o Ponto G fica na parte frontal da parede da vagina no máximo cerca de 5 centímetros para dentro da entrada e é o ponto no qual o tecido esponjoso que recobre a uretra se encontra com a vagina.
 Este mesmo tecido esponjoso da uretra, quando devidamente irrigado pelo sangue, é o responsável pela ereção masculina, o que talvez torne o mecanismo de excitação do ponto G mais compreensível para os homens.
 Este ponto pode ser estimulado com o dedo em um movimento parecido com o que uma pessoa faz quando chama alguém com o dedo, sem sair do mesmo lugar.

DICAS:
 1-Nem todas as mulheres curtem a estimulação do ponto G por isto vale perguntar antes de dedicar seu tempo ao assunto.
 2-Considerando a importância do clitóris no orgasmo feminino se você for do tipo de homem que curte sentir a mulher tendo orgasmo junto com você ou durante a penetração vale usar alguns recursos para facilitar o processo tais como um anel peniano com estimulador do clitóris ou algum tipo de vibrador.
 3-A melhor maneira de estimular o ponto G é com o dedo, com um dildo de ponta curvada ou, na penetração, numa das seguintes posições: cachorrinho ou com a mulher por cima (lembre que a melhor posição varia para cada mulher, pergunte).



 O ânus.

A região do períneo e do ânus é bastante erógena por ser extremamente irrigada e possuir uma grande quantidade de terminais nervosos. Como nossa cultura é bastante preconceituosa em relação ao sexo envolvendo esta zona é bom perguntar antes de se aventurar pela mesma.
Algumas mulheres podem curtir explorações envolvendo a região enquanto outras vão se manifestar veementemente contra. Qualquer que seja o caso lembre-se que respeito é bom e todos vão se beneficiar se os respectivos limites forem levados em conta. Não insista nem se aborreça! Seja criativo e parta para outra área.
 Caso ela se mostre interessada é bom lembrar que se trata de uma região extremamente sensível e que só deve ser abordada com o uso de bastante lubrificante (alguns especialmente formulados para esta brincadeira contém algum tipo de anestésico) e com a devida proteção (para maior informação leia a seção referente a prazer anal)
 Se você curte ser tocado na região durante o sexo fale francamente a respeito. Caso sua parceira levante objeções (algumas mulheres pouco informadas confundem prazer anal com homossexualismo) esclareça que:
a)  O reto tem muitos terminais nervosos por isto é extremamente sensível a estímulos;
b)  O ponto G dos homens fica na glândula da próstata (que é alcançada através do reto);
C) Ser tocado no reto ou na entrada do ânus é muito prazeroso para você. PONTO parágrafo!

DICA:
 1-Mesmo que uma mulher curta o sexo anal é muito provável que ela não se sinta à vontade para praticá-lo no começo de um relacionamento. Dê um tempo.
 2- Se for o caso não se esqueça que a área é muito sensível e requer montanhas de lubrificante..
 3- Existem alguns brinquedos especiais para esta área. São chamados de butt plugs ou esferas anais Caso sua companheira curta este lance vale acrescentar algum nas suas brincadeiras.

 Períneo

Entre a vagina e o ânus encontra-se o períneo que, nos homens, fica entre o saco escrotal e o ânus. Este ponto é muito sensível ao toque e portanto muito bom para estimular, tocar, acariciar, chupar, lamber ...

Por último (mas não por isto menos importante): O ORGASMO.
 Muitas mulheres nunca tiveram orgasmos. Provavelmente porque não aprenderam ou porque acreditam, como muitas pessoas, que o orgasmo é resultado da penetração do pênis na vagina. Se você por acaso se relacionar sexualmente com uma destas mulheres e seguir atentamente as dicas anteriores talvez você seja o responsável pelo milagre de fazê-la atingir um orgasmo pela primeira vez!

Neste caso cuidado pois você poderá ser alçado à perigosa condição de divindade! Para evitar o assédio garantido dê para ela de presente um vibrador  . Falando sério. Um vibrador é um presente maravilhoso para dar a uma parceira e vocês vão poder usar juntos para benefício mútuo.
 Outras mulheres demoram bastante para atingir um orgasmo mesmo tendo sido estimuladas no clitóris antes da penetração. Se isto acontecer e você atingir o clímax primeiro, não se esqueça, POR FAVOR, de continuar estimulando o CLITÓRIS dela (com a língua, com o dedo ou com um vibrador) até ela chegar ao orgasmo.
 Se usar o dedo ou um vibrador pode ser necessário um pouco de lubrificante para deslizar de forma mais confortável e suave (e não esqueça: o clitóris é muito sensivel portanto Mão LEVE!).
 Caso seja uma mulher com a qual você tenha um relacionamento menos casual vale a pena investir em alguns brinquedos que estimulam o clitóris durante a penetração como os cock rings com vibradro. Isto vai garantir que ela tenha orgasmos sensacionais, junto ou até mesmo antes que você, sem que você tenha que trabalhar quando já esta querendo e precisando de um merecido repouso! Afinal você trabalhou (e se divertiu) para valer!
 Por fim, lembre-se que existem muitos tipos de orgasmo, por isso não estranhe ou fique desapontado se achar que a sua companheira não teve AQUELE orgasmo: "Você quase não gritou hoje querida, não gozou”? O padrão orgástico varia muito e “leve” não quer dizer ruim nem insuficiente! Pergunte se ela está satisfeita e respeite a resposta, seja ela qual for, sem questionar. Não seja chato e lembre-se: as mulheres têm razões que a própria razão desconhece...




Vibradores
É perfeito para estimular o clitóris? O scoop tem o formato ideal.       
Lubricante sexual - Como usar com brinquedos sexuais?

  Parte do trabalho da equipe do Jardim é propiciar aos nossos consumidores e visitantes informação e orientação e responder às perguntas. Por isso se você alguma vez ficou em dúvida sobre se deve ou não usar lubrificante com seus brinquedos estamos aqui para responder.
Sempre use lubrificante.
A primeira coisa que deve ter em mente é que qualquer tipo de brinquedo  sexual pede um pouco de lubrificante.
Os lubrificantes deixam os brinquedos mais deslizantes e seguros para usar. Pense no que acontece quando você está fazendo sexo:o corpo produz lubrificação natural assim você e seu parceiro não se machucam com a fricção. A mesma lógica se aplica para o uso de brinquedos seja com um/uma parceiro/a seja praticando solo. Na verdade não existe excesso de lubrificação. Mesmo quando você lubrifica naturalmente adicionar um pouco de lubrificante extra é altamente recomendável. É melhor estar deslizante e segura do que  áspera e machucada.
Escolha o lubrificante certo

Os lubrificantes são formulados a partir de três bases: água (a mais comum e versátil) , silicone (que é resistente à água) e petróleo (ótimo para brincadeira anal). 
Lubrificantes a base de água

Este tipo de lubrificante pode ser usado com praticamente todos  brinquedos: vibradores, capas para masturbação, anéis para ereção, ou dildos. Uma exceção pode ser os brinquedos para brincadeira anal se você preferir um lubrificante com um pouco de dessensibilizante (o que nem sempre é recomendável já que este tipo de lubri mascara a dor e a dor é um aviso do  seu corpo de que algo pode estar errado).  
A grande vantagem dos lubris a base de água é que são fáceis de retirar e limpar sem deixar resíduos. Enxágüe com um pouco de água morna e sumiu! Nem tudo são flores neste jardim se você usar com um brinquedo a prova de água em uma piscina ou banheira ele vai desaparecer! 
Você definitivamente vai querer usar um lubri a base de água com seus brinquedos feitos em silicone. O silicone é feito de minúsculas esferas de vidro  que não podem entrar em atrito umas com as outras.
Lubrificantes a base de silicone
São a escolha ideal para brincadeiras embaixo da água.Se você curte brinquedos a prova de água ou apenas fazer sexo na água você vai amar um lubri a base de silicone.  Naturalmente você não vai encontrar nenhum na farmácia da esquina.
Outra vantagem deste tipo de lubri é que ele dura mais tempo sem precisar de reaplicação e pode ser facilmente reavivado com um pouco e saliva ou água. Os lubris em silicone nunca evaporam ou são absorvidos pelo corpo mas isto também significa que vai ser mais difícil limpar sem água e sabonete. 
Lubrificantes a base de petróleo
Só devem ser usados com brinquedos anais que não sejam feitos em látex e para masturbação masculina. São ótimos para brincadeira anal porque normalmente são mais espessos do que os outros tipos.
Não use com nada feito em látex: brinquedos, preservativos etc já que o látex é destruído em contato com o petróleo.  O petróleo também irrita a mucosa da vagina portanto não deve ser usado para intercurso ou dildo ou qualquer brinquedo usado para penetração vaginal.
Usando o lubrificante
Agora que você já escolheu deve estar se perguntando qual a melhor maneira de usar. Isto é muito pessoal mas vamos dar algumas dicas:   
  • Use uma quantidade pequena. Do tamanho de uma moeda de 5 centavos nos dedos e aplique no seu brinquedo e em você. 
  • Se for um dildo esfregue o dedo na cabeça e ao longo da haste até ficar deslizante mas não pingando. Não esfregue demais para não absorver na palma da mão deixando o brinquedo seco. 
  • Se você for um homem usando uma capa para masturbação aplique no dedo, envolta da entrada e dentro da capa. 
  • Reaplique quando secar. 
Compartilhando brinquedos
Ao compartilhar brinquedos como por exemplo o buzing ring lubrifique tudo! Pelo menos tenha certeza de que o pênis, a parte que vai receber o estimulo e as partes vibratória   esteja bem lubrificadas .
Lubrifique-se e divirta-se!
Agora é só pegar seu assistente erótico favorito e usar o lubrificante ideal para você e para seu brinquedo!


ponto G?... simplesmente não existe!

A localização do ponto G continua a ser um mistério para muitos.
... agora, um grupo de investigadores do King’s College, em Londres, chegou à conclusão que o ponto G simplesmente não existe!
... para os cientistas, aquela suposta zona erógena é uma invenção cultural, alimentada por revistas femininas e terapeutas sexuais.
... este estudo está publicado no The Journal of Sexual Medicine.
... enquanto isso, a revista feminina da Cosmopolitan fez um estudo sobre o comportamento sexual do orgasmo feminino, mesmo desconhecendo ainda a inexistência do ponto G.
... 29% - do total de mulheres entrevistada disseram que não tem orgasmo com frequência quando fazem sexo.
... 54% - não chegam frequentemente ao orgasmo com a penetração quando estão a fazer amor.
... 40% - dizem que chegam ao orgasmo quando estão ainda nos preliminares.
... 46% - este é o número de mulheres que dizem que a sua maior inibição na hora do sexo, é o tamanho da sua barriga.
... 07% - afirmam que a sua maior inibição na hora da "queca" são os quadris.
... 8,5% - foi a performance que 44% das mulheres entrevistadas deram ao último homem com quem fizeram sexo.
... 8,5% - é a menor pontuação que um homem deveria ter, para ter uma segunda chance. Foi o que disseram 53% das mulheres entrevistadas.
... 82% - das mulheres entrevistada, afirmam que davam dicas de bom agrado ao homem que tivesse na cama, para terem um melhor desempenho com elas.
... 77% - foi a percentagem de mulheres que disseram que ficam excitadas quando um homem as ajuda nas tarefas de casa.

Ejaculação feminina.

A ejaculação feminina é caracterizada pela excreção de líquidos pelas glândulas de Skene e pela uretra durante o orgasmo. Esse líquido é claro, às vezes viscoso, ralo e geralmente inodoro, varia de 15 a 200 ml. Nem todas as mulheres ejaculam e, mesmo as que o fazem, não ejaculam sempre, ela relacionada à estimulação do ponto G. Considerando o ponto G um homólogo da próstata masculina, podemos entender por que o líquido que algumas mulheres expelem é similar ao do homem, sem conter espermatozóides.
Historia da ejaculação feminina.
Embora até hoje ainda muitos afirmam que a ejaculação feminina é uma lenda ou mito, a ejaculação feminina é um fato observado em laboratório e descrito por Aristóteles e na medicina grega da antiguidade, que acreditava que o líquido expelido era importante na fecundação (Cláudio Galeno 131 - 200). A ejaculação feminina esta descrita varias culturas por exemplo nos rituais tântricos da Índia.
O anatomista italiano da Renascença Real do Colombo (1516 - 1559) referio a ejaculação feminina quando ele explicou as funções do clitóris. E o anatomista holandês Reigner de Gaaf (1641 – 1673) descreveu a mucosa membranosa da uretra em detalhes e escreveu que "a substância podia ser chamada muito adequadamente de prostatae feminina ou corpus glandulosum(...). A função da prostatae é gerar um suco pituito-seroso, que torna a mulher mais libidinosa. (...) Aqui também deve-se notar que o corrimento da prostatae feminina causa tanto prazer quanto o da próstata masculina". De Graaf associou a ejaculação feminina a glândulas presentes ao longo da uretra. Essas glândulas foram descritas em 1880 por o ginecologista escocês Alexander Skene (1837 – 1900), levando então o seu nome.
Ainda no início do século XX, o meio científico defendeu que a ejaculação feminina seria um sintoma de histeria, somatizado na forma de incontinência urinária.
Em 1926, o médico e sexologista holandês Theodoor Hendrik van de Velde (1873-1937) publicou um manual sobre o casamento, onde mencionava que algumas mulheres expelem um líquido durante o orgasmo. Em 1950, o sexólogo alemão-judeu Ernst Gräfenberg (1881-1957) descreveu detalhadamente a ejaculação da mulher em relação ao prazer: "Esta expulsão convulsiva de fluidos ocorre sempre no apogeu do orgasmo e simultaneamente com ele. Se se tem a oportunidade de observar o orgasmo dessas mulheres, pode-se ver que grandes quantidades de um líquido límpido e transparente são expelidas em esguichos, não da vulva, mas pela uretra (...). As profusas secreções que saem com o orgasmo não têm um objetivo lubrificador, pois nesse caso seriam produzidas no início do coito e não no auge do orgasmo."
Análise química do líquido ejaculado
Pela análise química do líquido expelido, mostrou-se que este nada tinha a ver com a urina, e sim assemelhando-se ao líquido expelido pela próstata masculina. Algumas mulheres de hoje ainda acham que urinam ao ejacular, já que a sensação que antecede a ejaculação é muito semelhante à vontade de urinar. Porém a anatomia também comprova que isso é impossível, uma vez que o músculo pubococcígeo, que se contrai na hora do orgasmo, também é responsável pela contenção urinária.
O líquido ejaculado também não tem relação com a lubrificação vaginal, uma vez que a lubrificação é feita antes do orgasmo e é produzida pelas glândulas de Bartholin, enquanto a ejaculação acontece no clímax do ato sexual e seu líquido é produzido nas glândulas de Skene e liberado através das glândulas de Skene e do canal da uretra.
Cultura sexual
Antropólogos relataram rituais de puberdade na tribo batoro de Unganda, onde a ejaculação feminina tem um papel importante num costume chamado "kachapati", que significa "aspergir a parede". Nele, a jovem batoro é preparada para o casamento pelas mulheres mais velhas da aldeia, que lhe ensinam como ejacular.
No Japão a ejaculação feminina é chamada "shiofuki", uma palavra que também é utilisada para a fonte que sai do buraco de respirar no alto da cabeça das baleias.
Todas as mulheres podem ejacular, a questão é que a grande maioria nem sabe que isso é possível, portanto, quando a cultura sexual numa sociedade reconhece a existência ejaculação feminina, um número maior de mulheres desenvolverá essa capacidade. Se algumas mulheres têm mais sensibilidade no ponto G, e uma conjunção de fatores psicológico, biológicos e sociais, o conhecimento do próprio corpo.

A ejaculação feminina é caracterizada pela excreção de líquidos pelas glândulas de Skene e pela uretra durante o orgasmo. Esse líquido é claro, às vezes viscoso, ralo e geralmente inodoro, varia de 15 a 200 ml. Nem todas as mulheres ejaculam e, mesmo as que o fazem, não ejaculam sempre, ela relacionada à estimulação do ponto G. Considerando o ponto G um homólogo da próstata masculina, podemos entender por que o líquido que algumas mulheres expelem é similar ao do homem, sem conter espermatozóides.
Historia da ejaculação feminina
Embora até hoje ainda muitos afirmam que a ejaculação feminina é uma lenda ou mito, a ejaculação feminina é um fato observado em laboratório e descrito por Aristóteles e na medicina grega da antiguidade, que acreditava que o líquido expelido era importante na fecundação (Cláudio Galeno 131 – 200). A ejaculação feminina está descrita em várias culturas, por exemplo nos rituais tântricos da Índia.
O anatomista italiano da Renascença Realdo Colombo (1516 – 1559) referiu a ejaculação feminina quando ele explicou as funções do clitóris. E o anatomista holandês Reigner de Graaf (1641 – 1673) descreveu a mucosa membranosa da uretra em detalhes e escreveu que “a substância podia ser chamada muito adequadamente de prostatae feminina ou corpus glandulosum(…). A função da prostatae é gerar um suco pituito-seroso, que torna a mulher mais libidinosa. (…) Aqui também deve-se notar que o corrimento da prostatae feminina causa tanto prazer quanto o da próstata masculina”. De Graaf associou a ejaculação feminina a glândulas presentes ao longo da uretra. Essas glândulas foram descritas em 1880 por o ginecologista escocês Alexander Skene (1837 – 1900), levando então o seu nome.
Ainda no início do século XX, o meio científico defendeu que a ejaculação feminina seria um sintoma de histeria, somatizado na forma de incontinência urinária.
Em 1926, o médico e sexologista holandês Theodoor Hendrik van de Velde (1873-1937) publicou um manual sobre o casamento, onde mencionava que algumas mulheres expelem um líquido durante o orgasmo. Em 1950, o sexólogo alemão-judeu Ernst Gräfenberg (1881-1957) descreveu detalhadamente a ejaculação da mulher em relação ao prazer: “Esta expulsão convulsiva de fluidos ocorre sempre no apogeu do orgasmo e simultaneamente com ele. Se se tem a oportunidade de observar o orgasmo dessas mulheres, pode-se ver que grandes quantidades de um líquido límpido e transparente são expelidas em esguichos, não da vulva, mas pela uretra (…). As profusas secreções que saem com o orgasmo não têm um objetivo lubrificador, pois nesse caso seriam produzidas no início do coito e não no auge do orgasmo.”
Análise química do líquido ejaculado
Pela análise química do líquido expelido, mostrou-se que este nada tinha a ver com a urina, e sim assemelhando-se ao líquido expelido pela próstata masculina. Algumas mulheres de hoje ainda acham que urinam ao ejacular, já que a sensação que antecede a ejaculação é muito semelhante à vontade de urinar. Porém a anatomia também comprova que isso é impossível, uma vez que o músculo pubococcígeo, que se contrai na hora do orgasmo, também é responsável pela contenção urinária.
O líquido ejaculado também não tem relação com a lubrificação vaginal, uma vez que a lubrificação é feita antes do orgasmo e é produzida pelas glândulas de Bartholin, enquanto a ejaculação acontece no clímax do ato sexual e seu líquido é produzido nas glândulas de Skene e liberado através das glândulas de Skene e do canal da uretra.
Ejaculação feminina em situação de anorgasmia
Este artigo pretende dar conhecimento de um tipo de resposta sexual feminina ainda muito desconhecida do público em geral e também dos profissionais de saúde da área da saúde sexual. È desconhecida porque as mulheres não estão sensibilizadas para a ejaculação feminina, porque os estudos que conjugam estas duas características são escassos e pouco divulgados e porque tal temática não faz parte da formação dos profissionais desta àrea.
Este tipo de resposta sexual conjuga duas características sexuais um pouco raras (ou nem tanto como veremos a seguir) que são a anorgasmia e a ejaculação feminina. O que acontece nestas mulheres é que elas são incapazes de ter orgasmos, todavia têm a capacidade de terem ejaculações femininas. Para tal, antes de iniciar a relação sexual têm de urinar primeiro, uma vez que não têm as contracções musculares típicas dos orgasmos que são responsáveis por impedir a perda de urina. Uma vez tendo a bexiga vazia já podem ejacular, podendo ter várias no decorrer da mesma relação sexual, uma vez que já não há o risco de urinar simultaneamente.
Para atingir a ejaculação feminina é necessário haver a estimulação do ponto G e existe uma forma empírica muito simples para cada mulher saber se tem ou não ejaculação feminina. O teste consiste no seguinte: esvaziar completamente a bexiga e com um dedo estimular o ponto G (fica na parte anterior da vagina). Ao realizar isto a mulher poderá sentir uma vontade muito semelhante à vontade de urinar e se, mediante essa estimulação, houver saída de líquido pelo meato urinário (orifício por onde sai urina) tal tratar-se-à de ejaculação feminina. Muitas mulheres têm essa capacidade, todavia desconhecem esse facto por nunca se terem questionado acerca dessa tal “vontade de urinar” sentida durante as relações sexuais.
Para as mulheres com anorgasmia, o facto de conseguirem ejacular trata-se de uma forma extra de prazer durante as relações sexuais.
Em seguida é apresentada uma breve revisão bibliográfica feita na Internet acerca deste assunto. Tal revisão futuramente será complementada com futuros estudos nesta área.
Definição de orgasmo: “È o clímax de prazer sexual, sensação de prazer máximo, que ocorre após uma fase de excitação. No homem, junto com o prazer, ocorre a sensação de não conseguir segurar a ejaculação, e então ela ocorre; e na mulher, ocorrem contracções da musculatura genital.” (www. abcdasaude.com.br)
Definição e causas de anorgasmia: “A anorgasmia ou disfunção orgásmica é a falta de sensação de orgasmo na relação sexual. Pode ser primária, quando a mulher nunca teve orgasmo na vida, ou secundária, quando tinha orgasmos e passou a não tê-los mais, Ainda pode ser classificada em absoluta, quando a anorgasmia ocorre sempre, e situacional quando ocorre só em certas situações (…) A mulher com anorgasmia pode aproveitar plenamente das outras fases do ato sexual, isto é, tem desejo, aproveita as carícias e se excita (…) As causas da anorgasmia são principalmente psicológicas, envolvendo problemas nos relacionamentos interpessoais, conflitos a respeito da sexualidade, falta de conhecimento do próprio corpo e sensações, dificuldade na intimidade e comunicação do casal em assuntos sobre sexo. Problemas clínicos também podem causar anorgasmia, por exemplo, acidentes que atingem a espinal medula; alterações hormonais, corrimentos vaginais frequentes ou ainda anormalidades na forma da vagina, do útero ou dos músculos que formam a região pélvica …” (www.abcdasaude.com.br)
Conclusão acerca dos orgasmos: “ Ou seja, nem todas as mulheres podem ter, e as que têm, não o têm sempre.” (saudetotal.com)
Definição de ponto G: “Descrito por Grafenberg em 1950, seria uma pequena área da parede anterior da vagina, responsável por uma intensa sensibilidade erótica…”(www.saudetotal.com)
Relação do ponto G com a ejaculação feminina: “Já Darling, em trabalho de 1990, correlaciona o ponto “G” com a possibilidade da ejaculação feminina (liberação de fluidos, para alguns autores urina, para outros uma secreção fluida parecida com liquido prostático, durante o orgasmo).(www.saudetotal.com)
Ultimas investigações acerca da ejaculação feminina: “Um estudo de urologistas austríacos demonstrou que as mulheres têm uma estrutura semelhante à próstata masculina e que a ejaculação feminina é mais frequente do que oficialmente se reconhece. Os resultados da investigação, que teve a colaboração de duas mulheres que dizem ejacular durante o coito, foram publicados na última edição da revista “Journal of Sexual Medicine”. (…) Submeteram-nas a uma técnica ecográfica de vanguarda, a ultrasonografia perineal de alta definição, e analisaram a uretra com um endoscópio. Também recolheram amostras de ejaculação e compararam com a urina expelida antes de uma actividade sexual. A imagem mostrou a presença de uma estrutura contígua à parede anterior da vagina que rodeava em toda a longitude a uretra e que, segundo os autores, tinha aparência à da próstata masculina, de acordo com as principais conclusões publicadas no site do jornal El Mundo. Além desta conclusão, o estudo do fluído orgásmico das voluntárias mostrou a presença de componentes típicos do sexo masculino, tal como uma substância que só é excretada pela próstata. A conclusão é que a ejaculação feminina é mais comum do que oficialmente se reconhece e que a sua origem é a próstata.” (www.forum.g-sat.net)
[editar] Cultura sexual
Antropólogos relataram rituais de puberdade na tribo batoro de Uganda, onde a ejaculação feminina tem um papel importante num costume chamado “kachapati”, que significa “aspergir a parede”. Nele, a jovem batoro é preparada para o casamento pelas mulheres mais velhas da aldeia, que lhe ensinam como ejacular.
No Japão a ejaculação feminina é chamada “shiofuki”, uma palavra que também é utilizada para a fonte que sai do buraco de respirar no alto da cabeça das baleias.
Todas as mulheres podem ejacular, a questão é que a grande maioria nem sabe que isso é possível, portanto, quando a cultura sexual numa sociedade reconhece a existência ejaculação feminina, um número maior de mulheres desenvolverá essa capacidade. Se algumas mulheres têm mais sensibilidade no ponto G, e uma conjunção de fatores psicológicos, biológicos e sociais e o conhecimento do próprio corpo, então haverá maior probabilidade de ocorrer o fato.

Freedom of my menage


Fui numa tarde para o freedom  trabalhar pois o trance é algo que me fascina. Após chegar dirigi-me ao camping a fim de montar a minha tenda e reparei em duas lindas meninas que estavam a fazer o mesmo precisamente ao meu lado. Após a conclusão da montagem da tenda fui ter com os meus amigos pois tinha vista algo que me tinha deixado triste, o facto de ver crianças de poucos meses de idade no recinto acompanhadas pelos pais, algo que considero uma agressão pedagógica. Uma dessas raparigas a Marta (nome fictício) estava a acabar a licenciatura em ensino básico e pedagogia era uma das suas cadeira, daí termos conversa logo a chegada. Ela era loira alta e de olhos azuis profundos e a sua amiga a Rute (nome fictício) era emigrante pois estava a passar férias em Portugal e reside na Bélgica, que era morena com cabelos pretos compridos e olhos castanhos-escuros e tinha um olhar dominador e selvagem.
Dei por mim a fantasiar sobre ambas e o facto de estarem sozinhas na mesma tenda, em que ao ter aquela conversa sobre a pedagogia, parte de mim já se encontrava a navegar nas suas mentes e nos seus corpos um pouco desnudos pois fazia 40 graus naquela região. Uma perguntou-me como eram os duches e eu expliquei que ficava do outro lado do recinto e como era longe eu a tarde tomava banho de garrafão de água e a de manha ia às piscinas municipais par tomar um duche de água quente e possivelmente dar um mergulho para relaxar...nesse momento vi nos olhos de ambas um oásis pois ambas começaram a imaginar a piscina e as possibilidades que ela oferecia face ao calor tórrido de desejos suados..
No dia seguinte fui as compras a vila e quando estava a entrar no recinto cruzei-me com ambas e as quais fizeram o convite se não queria-me juntar a elas naquela tarde convidativa a banho gelados….não me fiz de rogado e disse que no fim de tratar de um assunto importante me iria descolar ao seu encontro, e assim fiz…
Lá já estavam elas deitadas com aquele bikini apertado e curto com pouco lugar deixado a imaginação, e ao aproximar cumprimentei-as e fui passar por água pois a temperatura não dava outra hipótese, quando me aproximei e elas repararam que eu estava todo molhado, a Rute fugiu enquanto a marta ficou pregada ao chão sem reacção….aproximando-me abracei-a e ao unir o meu corpo gelado e molhado ao seu corpo quente senti um suspiro e o tremer dos seus olhos, procurando a sua orelha deixando-a sentir a minha respiração ela deixou-se envolver totalmente e inevitavelmente pude provar os seus lábios grossos e quentes, cheios de desejo embora com reservas a minha pessoa…naquele momento a Rute estava sentada a beira da piscina admirando-nos, algo que fez deixar a Marta desconfortável.. Percebendo a sua reacção chamei a Rute e perguntei que gelado queriam ao que me disseram e fui buscar para ambas e para mim…a conversa foi continuando nas toalhas esticadas próximas da piscina á sombra de uma palmeira enorme, em que as questionei se não queriam uma massagem de relaxamento a qual sou, modéstia a parte um especialista, e a qual elas aceitaram de imediato..
Lia desejos em seus olhos e aquela massagem alem de as fazer relaxar e baixar as defesas, fez propulsar todo aquele desejo de aventura escondido em ambas.. sentimentos de prazer pairavam no ar, tanto que foi necessário uma visita a piscina para refrescar todo aquele desejo de ambas apesar de se sentarem a beira da piscina com os pés dentro de água eu aproximei-me e sentando-me por trás já com o corpo molhado senti uma reacção demolidora…
A contorção do seu corpo quente face ao meu molhado foi genial, com as mãos passava por água e ia vertendo sobre o seu corpo escaldante encostado ao meu, facto que fazia com que ela me agarra-se com as mãos nas minhas pernas e apertasse com força, não de revolta mas de incentivo e desvendar o seu desejo interior. Sem poder resistir mais mergulhador para acalmar todo o fogo que a consumia e quando veio a tona de água piscou o olho a Rute que estava distante…..esta percebeu a dica e veio ter comigo onde eu fiz precisamente o mesmo…ambas queriam o mesmo….prazer..e tudo foi igual até eu as chamar e me despedir pois tinha compromissos laborais a cumprir, ao qual a Rute fez-me o convite se não queria jantar com elas na tenda visto que tinham trazido muita comida e chegava bem para mim. Naquele momento sentir um desejo atroz pois antes não sabia se poderia obter o prazer de conquistar a Marta e nesta altura já nem sabias qual das duas tinha mais desejo….a noite prometia..
Antes de as encontrar, lembrei-me de levar a sobremesa e levei comigo 2 crepes de chocolate que sabia que eram divinais e indicados ao momento. Quando lá cheguei já estavam a minha espera deitadas na parte de fora da tenda, com tudo preparado.. tinha rissóis com arroz de manteiga e um vinho tinto para acompanhar…que delicia…tudo era uma maravilha…tudo era convidativo.. No final do jantar mostrei que tinha trazido a sobremesa, ao que a Rute respondeu com um sorriso maroto: -Não era preciso trazeres sobremesa..
Naquele momento a auria era de desejo e os olhos eram lanças de prazer… deitamo-nos em cima de uma manta que tinham a entrada da tenda e no fim de experimentar-nos os crepes começamos numa brincadeira de lamber o chocolate no canto da boca alternando entre nós…prometia a noite e ao fim de pouco mais deste jogo de sedução a Rute olha para a marta com se o lume a consumisse e disse que não aguentava mais…..chega-se perto dela e puxando o seu rosto beija-a profundamente e intensamente, num beijo demorado que me fez invadir de mais desejo…tudo era fantástico mas aquilo foi astral… Durante o beijo a marta puxou-me juntado os meus lábios aos delas, num misto de lábios chocolate e desejo..
Era impossível ficar indiferente e ao que cada x ia ficando mais intenso a Rute começou a arrastar-nos para destro da tenda, nunca separando os lábios e línguas de ambos até estarmos totalmente dentro da tenda…. A Rute levantou-se e foi fechar a tenda enquanto eu continuava num amasso a marta….a Rute por sua x trepou por mim a cima, beijou-me o pescoço e começou a despir-me de forma selvagem, enquanto beijava todo o meu corpo até chegar ao meu sexo…ela não o queria sentir e provar sozinha por isso puxou a marta e ambas provaram o meu sexo intensamente….estava rendido…estava inerte….consumido por um prazer divinal que me levou a loucura, em que ambas não pararam até as regar com o leite quente que inundou as suas bocas….aquelas línguas gulosas devoraram tudo sem deixar uma única gota..eu sentia o coração palpitar brutalmente na minha cabeça como se fosse uma bomba prestes a explodir e com um batimento cardíaco que fazia lembrar um f1 face a tanta adrenalina…. Elas ergueram-se, lambendo entre si o que restou na sua cara do meu néctar e envolveram-se de tal maneira que parecia que se iam consumir ali mesmo…aproveitando a deixa eu comecei a despi-las uma de cada x até provar o seu sabor…..ambas tiveram uma grande ideia e como tantas x tinha fantasiado, uma colocou-se sentada sobre a minha boca enquanto a outra se ocupou de ajudar o meu menino a voltar a vida, sentando-se sobre ele sem dar hipótese de ele negar….. Aqueles movimento de vais vem mutuo em cima de mim não se comparava a visão de as ter em cima de mim e de ver os lábios deliciando-se entre si num triângulo da loucura e prazer… Assim continuamos após trocas entre elas em que o sabor dos seus sexos misturado com o meu ela cada x mais delicioso… De repente a Marta para, levanta-se e diz-me: -Come-me por tas…sim quero que me fodas o cu… e assim fiz deixando a Rute deitada no chão e ajudei a Marta a ficar por cima dela pronta para um 69 de loucura, meti-me por trás e com suavidade fui entrado naquela gruta apertada e quente num vai e vem suave que arrancava suspiros e gemidos de prazer, em que os orgasmos foram surgindo mais uma x mais fortes e impiedosos…
As trocas iam acontecendo pois a Rute também quis sentir o meu membro todo lá dentro do seu cu latejante, enquanto a Marta se deliciava no suco que escorria e lambuzava os lábios macios da Marta que de repente solta um grito:-  Vou me vir….isso…vaí…..fode-me…..continuando sussurra para a Rute : -Vai mor…isso…quero-me vir na tua boca… nesse momento se inclina para trás e solta um…. haaaaa………uuufff……xiiii…fodasss……credoo.            Por baixo a Rute saboreando toda aquela intensidade de orgasmo, se lambia toda e disse que eu não podia ficar assim…… Agarra-me e puxa-me para cima dela e diz-me Vai…. Fode-me agora….assim fiz enquanto a Marta se recompunha e entrava e saia daquela cona deliciosa e húmida de desejo e sedenta de orgasmo… e continuou ao meu ouvido: -Faz-me vir….vaii…ao mesmo tempo a Marta beija-a com intensidade e esta repleta de amor solta um grito: - Ahhhh……ahhhhhh….uffff…. e enquanto treme olha nos olhos de Marta e diz-lhe: -Vi-me para ti a amor…
Foi forte demais, mesmo para mim… a cumplicidade delas ultrapassavam-me a mim e todas as barreiras da moralidade…. Foi lindo.
Fodass…até me tinha esquecido de mim…. Neste momento a Marta já um pouco recomposta, abraçou-me e beijando-me intensamente disse-me ao ouvido: - Agora és tu.. Nisto ambas lançam-se ao meu membro e sugam como se fossem selvagens enquanto me apalpam todo… tudo isto mexeu comigo e digo que era difícil resistir mais tempo pois a visão de tê-las a lamber o meu membro ao mesmo tempo foi algo que sempre desejei….
Neste momento olhei para ambas, alagado em suor e disse vou-me vir….e elas ainda com mais intensidade lamberam e chuparam enquanto me vinha por todo o lado….nesse momento soltei um grito……ahhhaaaa…., fechei os olhos e deixei-me a mercê deste orgasmo que me fez perder as forças e me fez perder a noção que havia mundo…… Passados alguns segundos abri os olhos e vias ainda deliciando-se no prato que lhes deu de comer e as fez saborear.
A experiencia foi tão carregada de emoções que me transportou por outros mundo de forma astral…adorei e estou ansioso de repetir-laa…                                               

Contos eróticos de uma amante profissional


«Não quero mais saber de ti», disse e depois desliguei o telefone na cara dele.
.. Era a primeira vez que tomava coragem de fazer algo tão brusco.
Até então a nossa história era um "(não) Vale-a-pena-ver-de-novo", aquela mesma novela, os capítulos repetidos, o final que todo mundo ainda lembra qual foi, a única diferença de que a nossa não tinha final feliz... porque nem tinha chegado ao fim.
A nossa novela era eu aqui, esperando, e ele sabe-se lá onde. Nem um telefonema ou sinal de fumaça, não ligava nem mesmo para desmarcar inventando uma desculpa, apenas sumia, dias e dias sem uma notícia, e depois aparece, semanas depois - uma vez sumiu por dois meses - como se nada tivesse acontecido.Eu, idiota, sempre a aceitá-lo de novo. Na teoria até sei, devia fazer diferente, me impor, mostrar que tenho uma vida, que não vivo à sua disposição. E naqueles dias - semanas ou meses - decoro tudo o que vou lhe dizer, e falo com as amigas, e choro mil vezes a mesma lágrima, dessa vez acabou... mas basta ele abrir a porta, nem precisa estalar os dedos já estou com ele de novo.
Às vezes - raro, mas já aconteceu - inventa uma desculpa, e mesmo sendo esfarrapada acredito como verdade. Não finjo que acredito, apesar de no fundo saber que é mentira; acredito porque quero acreditar.
Apesar de ser mentira é esta a sua verdade... e a minha.E depois chegam as amigas, "Desculpe, mas você acreditou nisso? Ele está te enrolando...", e eu juro de pés juntos que é verdade, falo do olhar sincero dele, elas me mostram os fios soltos e eu acrescento detalhes que possam fazer com que a sua história pareça mais lógica, se calhar até penso que estão com inveja, mas jamais coloco em causa o que ele me diz, a sua mentira me conforta ao mesmo tempo que me tortura.
Mas na maioria das vezes o Tiago nem se dá ao trabalho de dar uma explicação. E vira o jogo, "Não confia em mim? Porque se  não confia, é melhor terminarmos logo o nosso relacionamento", e eu, ai como sou idiota, sinto culpa e vergonha, peço que me perdoe, tento abraçá-lo, ele vira a cara se fazendo de ofendido, então passo os dedos pelas suas costas, fico em silêncio como criança arrependida, e quando a zanga - dele - passa a gente volta a ser o que era, ou o que somos em tão pouco tempo.
Quando de novo some as ideias voltam, as desconfianças e também a culpa por desconfiar dele.
Mas eu sei, eu sei de tudo, mas não quero saber.
Outra vez no colo das amigas elas voltam a dizer "Esse cara não te merece, arranja outro, a fila tem que andar", mas não consigo estar com alguém com outro na cabeça, e além disso o meu ânimo para sair à procura é tanto que certamente me darão por invisível.
O Reinaldo conheci numa dessas andanças, mas estávamos os dois a sofrer, eu de um lado e ele de outro, por pessoas diferentes. Era perfeito em tudo, nos gestos, no olhar, na ternura, e até mais bonito que o Tiago... mas naquela época eu e ele éramos apenas a metade de outras pessoas.
Então voltam os desabafos sobre o Tiago, confesso que o odeio, elas me dão apoio em tudo o que digo, vou repetindo os defeitos dele, o sofrimento que já me causou, a angústia. Gosto que repitam todos os defeitos que ele tem, é como se estivessem ao meu lado e a solidão fosse menor.
...É como se tivesse razão por sentir o que sinto, se é que os sentimentos têm alguma razão.
«Eu tenho sentimentos, seu canalha!», quantas vezes não cheguei a lhe dizer?!
Preciso repetir mil vezes que o odeio, talvez um dia me convença.
E outra vez decoro o que vou falar, ele no mínimo vai se sentir culpado, penso com ingenuidade... culpa é o que ele menos manifesta.
E quando chega eu só falto lamber os seus pés, os defeitos se transformam em qualidades e tudo o que iria dizer de ruim já não é, exactamente, aquilo que antes sentia. Não minto sufocando as palavras que tantas vezes repeti para as amigas, simplesmente já não o odeio de perto.
Entra jogando a chave sobre a mesa como quem apenas foi ali na esquina comprar um maço de cigarros quando afinal nem fuma, e de repente a pedra que pesava o meu coração derrete e evapora, como se só restasse um choro baixinho, um conforto de saber que a dor já não dói como antes, apesar de ainda estar ali.
Sei que tem uma noiva, até já me mostrou a foto dela na sua carteira. Horrorosa, mocréia, tribufu. Nem é feia, admito, mas sem sal, sem graça alguma, não é dela que sinto ciúmes, mas das outras pessoas com quem ele pode estar quando some. Minhas amigas têm razão, se trai a noiva comigo, também me trai com outras pessoas... Por que deveria acreditar que seria diferente? Mas acredito, só desacreditando quando estou com raiva porque está longe. Mas volta para os meus braços e volta a ser todo meu. E volta a ser perfeito como nunca o foi à distância.
Nem sei o que ele tem ou me faz. Sei que chega em casa, joga as chaves na mesa, lembro que esteve sumido, ele não quer discutir, vai para o banho e enxuga o corpo com a minha toalha, depois abre o armário, veste um short, suas pernas musculadas desfilam pela casa, pega uma maçã no cesto de frutas, parece morder com todos os dentes, mastiga e vejo os músculos da sua cara se movimentando, e é aí que me perco.
Certamente nota o meu tesão misturado com desespero, porque minhas palavras tropeçam, só consigo olhar para os músculos da sua cara, aquela boca devorando a maçã com vontade e ao mesmo tempo com desprezo, é uma maçã saborosa e também apenas mais uma maçã.
Então se deita na cama e liga a tv, fica a mudar os canais para ver se encontra algo, continua mastigando a maçã, põe a mão sobre o short para mudar o pénis de lugar, estica as pernas e finge que não existo.
Pergunto se quer mesmo assistir tv e ele diz que na casa da noiva há mais canais. «Mas ela não te dá o que eu te dou», penso em dizer, mas tenho medo que ele entenda como uma pergunta e resolva me contrariar. Sádico.
Fico em silêncio, não vamos brigar por causa da televisão. «Então fique com a porra dos canais da casa da sua noiva!», é o que grito por dentro, mas o grito não sai. As chaves que ele joga na mesa quando chega são capazes de emitir maior som que a minha voz.
Não tira os olhos da tv e nem me encara de frente, sinal que também não quer discutir.
Encerro qualquer início de discussão porque não há tempo a perder, ainda mais quando no fundo sei que desconheço quando irei tê-lo só para mim de novo.
O que sinto não é apenas tesão, mas saudade. Quero invadir o seu corpo porque é a única prova que tenho de que realmente está comigo.
Então nos beijamos e eu já me excito.
Senti a sua falta", é a primeira vez que me diz algo gentil desde que chegou. Não vou discutir dizendo que só sentiu a minha falta porque era ele a estar ausente, agora não importa mais.
Abre o zíper da minha calça e me acaricia, depois nos chupamos um ao outro e ele se põe de quatro para mim.
Não é dessa vez que passa a noite comigo, pergunto se não prefere ir pela manhã, "tenho que ir", ele responde seco, veste as calças e vai embora, pergunto quando volta e ele não responde, mas eu sei, sempre volta. Ou não sei.
Cheiro o meu short que ele usou e depois o visto, quero continuar sentindo o cheiro dele no meu corpo.
O telefone toca e não é ele, mas Reinaldo, quando nos conhecemos nenhum dos dois estava bem, mas pelo menos me ouviu... Fez o convite para um copo e decido aceitar, assim distraio a cabeça e controlo a ansiedade que já sinto pelo próximo encontro com o Tiago, quando foi ainda naquela manhã que tinha ido embora.
Pode ser que volte no sábado, dentro de uma semana ou dois meses, ou que não volte nunca mais. Como pode ser que, quando se lembre de voltar, já não me encontre.
Tanto tempo estive possuído pela paixão que agora, ao vê-lo na rua tão magro e com a barba para fazer já não o reconheço. Disse que a noiva o deixou, e eu também, mas não vou me sentir culpado. Dessa vez não.
Agora estou bem, melhor que nunca, mas ainda me recordo do que vivemos e choro por dentro pelo que poderia ter sido e não foi.
Mas estou muito melhor e não penso em voltar, nem se me desse agora tudo aquilo que devia ter dado na hora certa.
«Não quero mais saber de ti», disse e depois desliguei o telefone na cara dele.
... Ele pensou que era brincadeira mas eu nunca tinha falado tão sério. Tão sério que até me convenci, e era o que precisava para me sentir livre para o amor.
Durante todo o tempo pensei que era eu que precisava dele, quando ele que precisava de mim e me procurava quando sentia falta.
Hoje descobri que sou e posso mais, que inclusive posso amar quem me ama, alguém que precisa de mim da mesma forma que eu.
A casa ficou vazia e hoje tem novos donos, assim como o meu coração. Não precisava do Tiago ou de qualquer outro homem, assim como hoje não preciso apenas do Reinaldo.
... O que preciso é de amor. O que preciso é de amar sem ficar sentado numa fila de espera.
Deixei de viver de mentira e agora amo e me sinto amado.
Mentiria se dissesse que foi fácil tomar a decisão. Mentiria ainda mais se dissesse que foi fácil esquecer o Tiago, principalmente quando ele pediu para voltar, largado pela noiva.
... Podia ser todo meu agora, bastava eu querer.
«Agora que estou livre já não me quer?» - ele dava a sua última cartada. «Você nunca foi livre, Tiago, nem agora.» - foi o que respondi, depois virei as costas.
Nada melhor do que o sofrimento para nos fazer respeitar o sofrimento alheio. Reinaldo tinha sofrido, por isso me entendia tão bem. Entendia inclusive aquilo que eu negava, precisava de algo que me acordasse das minhas ilusões. Já tinha se esquecido do seu ex, mas eu ainda só falava de Tiago. E Reinaldo foi me ouvindo, paciente, dia após dia, e cada vez nos identificávamos mais. De repente eu falava menos no Tiago, assim como ele já nem tocava no nome do seu ex.
... Mas mesmo assim eu conhecia a minha novela, Tiago entraria pelo apartamento jogando a chave na mesa.
Reinaldo trouxe uns filmes, fui buscar as pipocas no microondas e quando volto para a sala ele me empurra para a parede e me tasca um beijo na boca. Não sabia exactamente o que sentir naquela hora, mas fechei os olhos e me deixei levar pelo beijo, que era muito bom. Seu corpo encostava-se ao meu e as pipocas ficavam esparramadas pelo chão. Nada importa.
O filme na nossa frente e nós no sofá, eu sentado e ele de pé, o volume na calça jeans, o meu volume nas minhas calças. Tensão, timidez, insegurança, medo... desde que conheci Tiago nunca estive com outro homem.
E se Tiago chegasse de repente e nos visse assim no sofá, eu sentado e ele de pé com o pénis na minha boca, ou logo depois quando ele se deitou de lado e eu por trás lhe penetrava?
Tive medo, perderia Tiago para sempre, mas ao mesmo tempo era excitante, Tiago chegaria e nos veria em acto de amor, um amor que nunca tinha me dado.
Mas o medo alimentaria o tesão. Não poderia ser medo de perder o Tiago se nunca o tive.
Reinaldo gemia e eu gemia também, ele era perfeito, se entregava como se quisesse colar o meu pénis no seu ânus, e assim poderíamos ficar a vida toda, deitados no sofá assistindo um filme.
Adormecemos naquele sofá aquela noite e na noite seguinte. Tiago afinal nem se deu conta de que tinha me perdido.
Ligo e ele não atende, pensa que virei com cobranças por ter sumido de novo. Quando atendeu fui breve "Não quero mais saber de ti", e desliguei o telefone na cara dele.
O short que ele usou já tinha perdido o cheiro, porque a minha vida agora já tinha outro sabor.







Bruno S.: homem de 32 anos, divorciado desde 2004. Fernanda L.: mulher solteira, de 25 anos, que acabava de terminar mais uma relação.

A maior frustração de Bruno foi ver seu casamento ir completamente por água abaixo. O naufrágio da sua vida afectiva e das suas esperanças. Eram cinco anos de convivência, numa paixão fulminante e avassaladora. Idolatrava a esposa. Sempre esteve claro – talvez nunca tão claro como depois do divórcio - que ele era muito mais apaixonado por ela do que o contrário, mas ele acreditava que com o tempo, com o convívio, com as experiências que teriam em conjunto, ele sentiria a mesma reciprocidade amorosa por parte da esposa. Perguntar se era amado na mesma proporção era inútil, e só ajudava a demonstrar a sua insegurança. Apesar de ouvir sempre um sim – às vezes vago ou por vezes dito quase brutalmente, como quem diz «Porra, porque estás a me fazer novamente essa pergunta?» - por que sentia sempre a sensação de que aquela palavra era oca? Porque não era só a palavra oca, mas todos os momentos vividos, que, apesar do seu esforço, das boas gargalhadas que deram em conjunto ou do bom sexo que já tivessem feito, sempre pareciam superficiais.

A maior frustração de Fernanda era ver a sua lista de namorados – e consequentemente sua lista de ex-namorados - crescer, de forma assustadora. “Não é dessa vez que vai se casar” – dizia algum familiar de modo irónico e confiante, num tom que se denunciava como fosse uma das misteriosas profecias de Nostradamus. Quando não era isso, casualmente ouvia piadinhas de alguma amiga, a perguntar se o namorado de quem falava agora era o mesmo da última vez, ou se já era o próximo da concorrida fila. Fernanda não se considerava necessariamente romântica, não idealizava uma relação ao começá-la, por acreditar que tal comportamento só poderia gerar uma ilusão, e não tinha o desejo de viver uma mentira. Era o que tinha aprendido até aqui. Não queria um homem qualquer. Queria alguém especial. Se não deixava de se aventurar em novos relacionamentos, era justamente por acreditar, no fundo, em seu íntimo mais oculto e covardemente disfarçado, que este um dia chegaria. Não precisava ter nenhum cavalo branco, não queria um conto de fadas, mas justamente o contrário: algo verdadeiro, real. Que adiantava ter tantos números de homens apetecíveis e interessantes no seu telemóvel se, quando mais se sentia sozinha, não poderia contar com nenhum deles? Mas se quisesse dar uma queca, nem precisava falar duas vezes. Desejava sim, ter uma relação mais séria, duradoura, porém nunca conseguiu manter qualquer relação por mais de um ano. Não acreditava em karma, mas sua desesperança costumava fazer inclusive que ela duvidasse das suas próprias crenças pessoais.

Durante todo o tempo, Bruno se culpava pelo término da relação. Apesar de ter feito questão de satisfazer todas as vontades da esposa, parecia claro que teria falhado em alguma parte, em alguma altura. Não conseguia lembrar-se de qualquer falha. Sempre fora uma mistura de homem romântico com homem aventureiro. Na cama gostava de inventar formas novas de explorar o corpo da esposa, e, só mesmo se ela fosse uma grande actriz que conseguiria ter fingido daquela forma. Não acreditou, entretanto, quando, no primeiro ano de casamento, num jantar romântico que ele próprio havia preparado para comemorar a data, ela informou, secamente, que queria o divórcio. Ela podia estar cansada, entediada, na TPM, ou sei lá mais o quê. O que não poderia era estar ali, tão fria e distante, pedindo o divórcio num dia que seria tão especial para os dois. Não lhe deu ouvidos, mudou de assunto, cantarolou, falou sobre a comida e sobre a disposição correcta dos talheres, mas não quis ouvi-la, qual um menino mimado que não gostava de ser contrariado. Como ela era 6 anos mais jovem que ele, achou – ou preferiu achar, porque lhe parecia mais conveniente e agradável na altura - mais sensato concluir que seria apenas uma atitude boba e infantil, que passaria logo. O que não parecia sensato era a sua esposa, depois do primeiro ano de casamento, e sem nenhum motivo concreto aparente ou verbalizado, estar a pedir-lhe o divórcio! Depois pensou que, se tivesse lhe dado ouvidos na altura, teria evitado pelo menos o facto de quatro anos mais tarde ter sido humilhado e ridicularizado com a traição. Ou pelo menos tinha sido nessa altura em que a traição foi descoberta, ou melhor, ela mesma contou-lhe, não poupando qualquer detalhe miserável e torturante no seu momento de fúria.

Já a Fernanda não tinha esse tipo de preocupação. Nunca havia se casado, nem nunca tinha chegado tão perto. Em contrapartida suas relações sempre foram muito complicadas e complexas. Suas amigas, na maior parte casadas – porque sempre se casavam antes dela, porque sempre encontravam o tal homem certo… seria ela assim tão azarada ou estaria a procurar no lugar errado, por frequentemente se envolver com pessoas do seu meio, ou aquelas que já conhecia minimamente por uma data de anos? - diziam que ela estava sendo muito exigente com os homens. Deveria se contentar com qualquer Senhor Merdinhas, aturar desaforos e viver insatisfeita, apenas para não levar o título de mulher exigente? “Será que é verdade que sou mesmo tão exigente?” – é o que ela se perguntava, algumas vezes, enquanto se olhava no espelho, na vã tentativa de ter uma conversa com ela própria. Rafael, seu último namorado, havia lhe comprado flores e bombons. Levou-a num restaurante bem frequentado, brindaram com duas taças de vinho. Era o tipo “sedutor-romântico”, o que ela apreciava, por contrastar justamente com a sua própria falta de romantismo, que ela rotulava como “objectividade” ou “senso prático exagerado”. Ou, talvez bem no fundo do seu subconsciente, medo. Medo da entrega, medo de uma nova decepção, medo de demonstrar sentimentos e sair ferida. Uma certa noite depois de tantas outras românticas, depois de saciadas as dúvidas que tinham em relação ao outro, depois de toda a conversa mole, papo, papo, papo, e talvez sem mais nada para conversar… seria a primeira vez que ela fazia o convite para ele subir ao seu apartamento. Até então não tinha acontecido nada de tão quente na relação deles. No máximo alguns beijos cinematográficos, daqueles em que ficamos na dúvida se houve ou não língua. Como tinha terminado uma outra relação muito recentemente, quando o conheceu não quis partir logo para o sexo, pois dizia não estar preparada. Ele ainda nem tinha tocado no assunto, mas ela adiantou-se, não gostava de rodeios, e sabia que um dia esse seria o tema da conversa, ou, senão, seria a intenção clara depois de alguns toques mais picantes e insinuadores. Quando eles subiram pelo elevador e mal acabava de lhe mostrar o seu quarto – tinha mostrado a sala, a casa de banho e a cozinha, não havia mais nada para mostrar além do quarto – ele veio logo com os seus tentáculos, aquelas mãos de polvo em cima dela, agarrando, apertando suas mamas e a seguir colocando uma das mãos entre suas pernas (não exactamente nessa ordem; as mãos pareciam ter se multiplicado e com tamanha surpresa ela não conseguia nem perceber onde exactamente ia sendo tocada). Ela assustou-se. Não devia ser assim tão rápido. Ou talvez porque, na verdade, tenha achado que o seu comportamento na cama fosse idêntico ao seu comportamento no meio social. Dessa vez resolveu ceder, tirando a roupa e atirando-se com ele na cama. Tinha um pénis médio, branco, com a cabeça muito avermelhada. Ele parecia ter tanta pressa que quase se “esquecia” de colocar o preservativo. Estava montada em cima dele, e até estava a ser agradável, quando então ele gritou: “Goza pra mim, minha putinha”. Era a segunda vez que era chamada de puta. Não que fosse contra os jogos de palavras na cama, mas porque sempre lhe pegavam desprevenida. Com o José Carlos, um outro ex, talvez o número 8 ou 9 – não eram assim tantos a ponto de ter que arquivá-los por ordem alfabética - acontecera a mesma coisa. Só foi um pouco diferente, porque com o José Carlos ela não chegou a estar na cama. Ele chamou-lhe de puta justamente por esse motivo: por ela ter terminado a relação, antes mesmo de terem tido a oportunidade do sexo. Ela já havia namorado dois amigos dele – só veio a saber mais tarde que frequentavam a mesma universidade - e não entendia porque alguns homens acreditavam que, por uma mulher ter dado a cona para alguém, teria a obrigação de também dar-lhes a eles. «Minha cona não é comunitária»- praguejava em pensamento. Seu espanto na cama com o Rafael foi porque aquilo não condizia nada com o seu modo de estar, sempre cheio de romantismos. Terminou a relação no próximo encontro. Sentia-se conformada pelo facto de, algumas vezes, ter sido ela a terminar a relação. Namorou o Dênis, um rapaz todo safadinho, um ano atrás. Ele era todo tarado, nunca se importava quando as calças denunciavam seu pau duro, e ficava inclusive a brincar com o próprio nome, dizendo que Dênis rimava com Pénis. Não lhe fazia juras de amor, mas estava confiante de que era um tarado na cama. Fantasiou logo que ele seria um vulcão. Seria um homem que já chega arrancando sua roupa, que vai lambê-la toda, chamar por nomes ordinários, etc. Dessas vez iria preparada e isso era bom. Gostava de ter o controle das coisas, mesmo quando hipoteticamente seria controlada. Mas quando resolveu ir para a cama com ele – não demorou tanto dessa vez, apenas duas semanas depois de saírem, mas ela precocemente acreditava que já conhecia tudo sobre ele desde a primeira meia hora de conversa, porque as demais foram sempre semelhantes, com seus gracejos e exibições - depois de tanta publicidade, outra vez a personalidade não condizia. Ele chegou no quarto, tirou a roupa, e nem mostrou que ajudaria a desabotoar seu sutien. Ficou parada, esperando que ele tomasse alguma atitude, mas ele deitou-se. Foi ela a ter que fazer tudo: a fazer seu pau ficar em pé com o broche – aquele que sempre estava duro quando ele talvez soubesse que não iria ter sexo com ela - a sentar em cima, a balançar, a rebolar. Ele gozou, em silêncio, mas ela fingiu orgasmo. Começou a crer que as pessoas não passam de uma camuflagem, e que não expressam na personalidade o que são sexualmente.

Bruno por vezes era arrastado pelos amigos, que diziam que ele teria que dar uma queca rapidamente, e esquecer a ex-mulher. Fernanda isolou-se no seu apartamento, acreditando que o erro estaria nela. Ao mesmo tempo, não suportaria uma relação apenas para mostrar para os outros que alguma coisa tinha dado certo.

Estariam os dois tão decepcionados com os seus parceiros a ponto de não desejarem mais qualquer contacto sexual? Não. Não é apenas o orgasmo que fazia falta. Este consegue-se também sozinho. Por vezes, até sem muito trabalho, bastando comprar os acessórios certos numa boa sexshop. Mas o sexo fazia falta porque o que necessitavam era do toque. Sentir que é desejado por alguém, desejar alguém. A penetração é uma consequência desse desejo arrebatador. Não é só sexo, orgasmo, desejo, mas a carência e a solidão pessoal, de sempre esperar encontrar alguém diferente, alguém que combine, que complete, e até mesmo que rime, mas nunca ridiculamente como Dénis com Pénis. Amor rima com dor, mas não era exactamente o que queriam. Sabiam que não existe amor sem dor, mas que existe dor sem amor. Entretanto, porque quando há amor com dor, parece sempre haver mais dor que amor? Por que será que a dor parece ser tão forte, e parece machucar tanto que o amor parece misturar-se com ela, até que tudo um dia seja apenas dor? «É porque ainda não é possivelmente Amor.» - conjecturavam os seus pensamentos noctívagos mais profundos, enquanto viravam-se de um lado para o outro em suas camas frias e solitárias ou quando caminhavam sem rumo na escuridão, absorvidos pela incómoda insónia.

Bruno chegou a ir para a cama com uma mulher, apresentada pelos amigos. Saiu com uma primeira, simpática à primeira vista, faladora, sensual… mas que na cama era fria como uma pedra de gelo. Tudo parecia muito mecânico e artificial nela. Talvez o seu par de peitos de silicone fosse o que ela tinha de mais verdadeiro. Com uma segunda, aspecto tímido e cara de mulher para casar, faltava diálogo. Tudo bem que era apenas sexo, não estava disposto ou preparado psicologicamente para enfrentar um novo casamento, mas precisava da conversa, pelo menos nos pequenos momentos em que não estivessem a fazer sexo. «Quer ler uma revista até que eu esteja novamente com tesão de comê-la?» - não, não seria nada muito agradável nem mesmo usual. Evitou muitas outras mulheres. A terceira – sim, apesar de relutante, houve também uma terceira - era um tanto quanto ríspida. Pagou o hotel, encheu-lhe de mimos… e também encheu-se dela, porque era uma mulher que reclamava imenso da vida, o que até lhe fez cair uma enxurrada de culpa por não ter gostado da companhia da calada. Não entendia porque estava ali metendo numa mulher, sabendo que nem ele nem ela estavam felizes – ou pelo menos realmente felizes - com a companhia um do outro, ou que talvez, longinquamente, apenas o sexo, naquele momento, lhe interessava. Talvez amanhã, nem o sexo com ela interessaria. Procuraria uma outra mulher, porque com aquela não gostava de estar. Continuava a relação sexual, mesmo sendo o prazer apenas físico, porque, afinal, não pararia o sexo depois de ter começado. Parecia contente quando ejaculou e ela pareceu ter um orgasmo – parecia fingido, mas o que isso importava, se não pretendia vê-la novamente? – e sentiu uma sensação de alívio. Mais contente ainda ficou – e saber disso fazia com que sentisse uma profunda cólera – quando ela acabou adormecendo. Quando foi que a vida se tornou assim tão supérflua? Quando foi que o seu tempo deixou de ter valor e agora era tão desperdiçado em momentos tão insignificantes?

Do outro lado da rua, num apartamento de frente para o hotel, Fernanda, depois de ter apagado a luz e acendido uma vela, se masturbava, olhando sua própria sombra na parede. Assim que gozou, relaxando todos os seus músculos, tomou um duche e vestiu uma t-shirt, preta, e uma cueca, branca. Gostava muito de usar tons sóbrios. Pegou um cigarro e foi fumar na janela, enquanto observava pessoas a passar. Ia acompanhando cada pessoa, escolhida ao acaso, até que esta desaparecesse no fim da rua. Via casais apaixonados de todas as idades, e sentiu uma ponta de inveja.

Apagou o cigarro no cinzeiro e voltou para fechar a janela. Quando levantou os olhos, notou que, numa janela do hotel, mesmo em frente à sua, havia um homem em tronco nu, a olhar para o nada. Acabou não fechando a janela, ficando ali, a contemplá-lo, sem razão específica, até que aqueles olhos se encontraram com os seus. Ficaram se olhando, mas com pensamentos muito longínquos da imagem recebida pelo campo óptico. Quando perceberam que estavam se olhando fixamente, ele ainda tentou disfarçar, incomodado por ela ter notado que ele olhava para ela. Estimulada pelo constrangimento dele, ela manteve seus olhos firmes, penetrantes.

Atrás dele uma desconhecida dormia, depois do sexo.

Sentiu uma excitação diferente, e pela primeira vez ela resolveu fazer uma loucura. “Desce!”- ela dizia sem pronunciar som algum, apenas fazendo um sinal com os braços e movendo os lábios. Meio sem entender, talvez hipnotizado por aqueles olhos tão penetrantes, ele disse que sim com a cabeça. Ambos entraram em busca de suas roupas e desceram. Ela já estava na portaria do hotel, aguardando. Ele ainda foi buscar a carteira e o casaco, tudo o que tinha levado para o hotel.

- Olá. – ela disse, como se fossem velhos conhecidos.

Caminharam até um café, ali perto, às vezes com silêncio ou palavras muito espaçadas, ditas com calma, como se ainda estivessem a reflectir muito antes de cada palavra que seria pronunciada.

- Desculpe, eu não sou de fazer esse tipo de coisas…
- Ainda bem que fez. Eu vi você olhando para a rua, mas tentei disfarçar. Se você não tivesse me chamado, talvez nunca teríamos oportunidade de falar, de estar aqui agora.
- Já reparou em quantas pessoas passam pelas nossas vidas, mas que nunca tivemos oportunidade de falar com elas?

Um silêncio de concordância com a cabeça. Ambos olham para o chão que vai ficando para trás a cada passo. O único som que se ouve, interrompendo aqueles pequenos espaços de silêncio, é o do pequeno salto dos sapatos da Fernanda, que pisavam com delicadeza as pedras da calçada.

- Acho que deve ter me apetecido sair com um desconhecido hoje… - ela riu, e agora parecia mais tímida.
- Às vezes pensamos que conhecemos as pessoas, mas depois percebemos que elas não passam de pessoas desconhecidas.

Foi ela que concordou dessa vez, silenciosamente. Ah, se ele soubesse que esse tinha sido o resumo da sua história!? Ah, se ela soubesse que esse também era o resumo da sua!?

Olharam-se, enquanto brincavam girando o gelo no copo de licor que pediram.

- Gostaria de fazer amor comigo? – ela perguntou de forma calma, suave e directa, cercando seus olhos.
- Hummm… Como? – quase engasgou, tamanha surpresa.
- Gostaria de ir para a cama comigo? – resolveu mudar a abordagem.
- Não sei… - seria ela um prostituta? Pensou em perguntar quanto cobrava, mas achava melhor deixar que ela falasse. Ou seria uma louca qualquer que tinha o marido em casa e queria pregar-lhe uma peça?
- Não sabe??? Quer ou não quer? – voz meiga, voz penetrante… será um jogo de sedução? Seria ela uma mulher que quisesse se vingar de algum ex-namorado pateta, descontando sua fúria no primeiro ser do sexo masculino que encontrasse pela frente?

Apesar da desconfiança, alguma coisa naquele olhar causava a sensação de estar sendo enfeitiçado. Desconhecia o motivo, mas sentia-se estranhamente à vontade para se entregar. Sabia apenas que aquela mulher estranha, que acabava de lhe fazer um convite também estranho (e surpreendente, porque tinha sido sempre ele a abordar as suas “vítimas”, e. quando não, eram os amigos que apresentavam mulheres para que ele seduzisse para o propósito sexual) causava uma grande reacção dentro dele.

- Sim… Quero… Claro que quero, mas…
- Mas?
- Eu nem sei o seu nome.
- Não precisa de saber… Somos dois desconhecidos… E não é o que toda a humanidade é? Não vai ser contando toda a minha vida e ouvindo a sua história que nos tornaremos pessoas mais confiáveis.
- Você tem razão.
- E tem mais… Eu não estou te pedindo em casamento… Eu só estou perguntando se você quer ir para a cama comigo.

Era a primeira vez que estava com uma mulher que não lhe pedia nada em troca, que não lhe impunha nada, que era tão frontal e objectiva. Era a primeira vez que a abordagem partia dela, e para isso ele não tinha que ter qualquer trabalho imaginativo para convencê-la a estar na sua companhia. Era ela que pedia, ela que queria, sem conhecê-lo, sem saber nada. Não queria lembrar da mulher fria, aquela que acabava de deixar dormindo no quarto do hotel para vir ao encontro de uma desconhecida. Essa mulher misteriosa, de cabelos castanhos e olhos grandes, com uma tentadora silhueta inegável, queria-o nesse exacto momento. Não se preocuparia com o amanhã antes que este chegasse.

Entraram no elevador e ela apertou o botão do quarto andar. Tirou as chaves de um bolso e abriu a porta, num movimento seguro.

Depois de ter conhecido a sala por poucos segundos, entraram directo para o seu quarto, apenas iluminado por uma vela, e ficaram olhando um para o outro, em silêncio. Suas mãos e as dela pareciam ter vontade própria. Quando percebeu, já tinha despido toda a roupa dela, deixando-a nua, iluminada pela luz da vela.

Despiu-se com sua ajuda e manteve-se nu, na sua frente. Seus olhos se encontram, e suas bocas se tocaram num beijo intenso, como se fosse um beijo desejado desde sempre.

Rodou em volta do seu corpo, beijando-lhe o pescoço e esfregando as mãos na sua cintura. Uma música tocava em suas cabeças, e seus corpos dançavam, nesse mesmo ritmo.

Caminharam até a cama, abraçados, sentindo o corpo nu e quente um do outro. Passou a mão esquerda pelo centro das costas bem delineadas dela e com a outra segurou na sua cintura, deitando-a na cama.

Colocou seu corpo em cima do dela. Estava excitadíssimo, mas queria estar ali a explorar aquele corpo, aquele momento, aquela loucura divinal. Beijou sua boca, beijou seu peito, e depois beijou sua barriga macia e sardenta.

Voltou a beijar sua boca, e tocava o seu grelinho com a mão. Seu corpo se levantava, seguindo o ritmo do seu toque. Pegou-lhe nos ombros, fazendo sinal que se deitasse de costas. A respiração dela parecia música.

Seu rabo era macio e sedoso, e, deitando levemente por cima do seu corpo, seu pau ficava se encaixando no seu rego.

Viu um frasco de óleo na sua cabeceira. Encheu as mãos com aquele óleo e começou a lambuzar-lhe as costas, fazendo uma massagem delicada e depois aumentando a intensidade. Colocou seu cabelo para o lado, e também espalhou óleo no seu pescoço. Desceu as mãos pelas suas costelas, e depois subiu. Ela sentia o peso daquelas mãos deslizando pelo seu corpo. Ele desceu um pouco mais, apalpando e acariciando o seu rabo, passando óleo até no seu rego, com um dedo só, e depois passando óleo no seu cuzinho. Desceu mais, apoiando uma mão em cada perna, fazendo com que elas recebessem todo aquele óleo. Levantou seus pezinhos na altura da sua boca, e começou a beijar-lhes, lambendo alguns dedos com a ponta da língua. Depois acariciou com óleo, cada pedacinho delicado daquele pé de tamanho 36. Deitou seus pés novamente na cama. Acariciou a planta do pé, foi subindo, chegou ao joelho, subiu mais, e estava novamente no seu rabo. Acariciou seu cuzinho outra vez, e excitava-se cada vez mais observando seus pêlos se arrepiarem.

Desceu a mão direita e colocou debaixo da sua coninha. Levantou o dedo indicador e deixou no meio do seu clitóris, e ela ficou ralando seu grelinho nele, enquanto ele lhe acariciava o rabo com a outra mão. Com braços ágeis, virou seu corpo de frente, e espalhou óleo por todo o corpo dela, excepto a cona e os seios, que deixaria por último, para seu maior prazer. Espalhou bastante óleo nas suas mãos, e pegou seus seios com suas mãos fortes, e fazia movimentos circulares. Pegou seu pau e colocou no meio deles. Ela segurava-os, e ele sentia seu pau no meio de dois seios molhados de óleo, quentes e desejosos. Desceu até sua coninha, e esteve a passar óleo por ela toda, como se estivesse a untá-la para receber seu membro. Ela respirava, seu peito se levantava, com o pulmão tão cheio de ar.

Penetrou. Sua cona estava quente e húmida. Deitou seu corpo no seu, sentindo o mesmo óleo ir espalhando-se pelo seu próprio corpo. Seus corpos escorregadios arrepiavam, e suas mãos passeavam pelos corpos um do outro, querendo explorar cada pedaço. Ela gemeu, e ele sussurrou no seu ouvido o quanto ela era deliciosa. Meteu e deixou o pénis estar lá dentro por 3 segundos. Levantou um pouco mais e meteu novamente. O corpo dela subia e descia junto com o seu. Suas respirações aceleravam, até que então explodiram num grande orgasmo.

Deitaram e dormiram depois de muito tempo de trocas cúmplices de olhares, ainda ouvindo aquela música imaginária que parecia tocar. Não se preocupou com a mulher que dormia no hotel. A diária do hotel estava paga, e não ia se preocupar com aquela noite angustiante que tivera, se agora havia tido – de forma física e até mesmo espiritual – a melhor experiência sexual da sua vida. Uma comunhão de dois corpos, e também de duas almas.

Bruno concluiu que seu erro tinha sido o seu egoísmo. Ao mesmo tempo que tentava agradar a ex-esposa, no fundo esperava sempre um retorno. Esse retorno era sempre mais importante do que propriamente as sensações ou os sentimentos dela. Agora com aquela mulher, nua do lado, com a alma despida naqueles olhos transparentes, compreendia o vazio das relações descartáveis, do tempo perdido em momentos que não podiam ser reciclados. Mas se não podia voltar atrás, podia pensar no momento actual, em que o sentimento absoluto de estar completo reinava.

Fernanda, explorando cada segundo daquele momento de êxtase, notou qual tinha sido o seu erro fatídico nas relações anteriores. Assim como quando olhava pela janela, observando pessoas e casais, esteve sempre a olhar para baixo, enquanto que, para encontrar a felicidade, bastava ter olhado para a frente.




Algo me incomodava: o que seria o prazer? O que seria esta capacidade que algumas mulheres diziam ter de conseguir orgasmos múltiplos? Onde estaria o danado do ponto G? Escondido no armário, camuflado, ou simplesmente não existia e eu era uma anormalidade, segundo as ideias que tanto vendem hoje as revistas? Porque eu por vezes sentia sensações tão diversas com homens diferentes? Seria o pénis assim tão importante? Seria eu capaz de gozar sem o pénis? Porque eu parecia gozar com alguns homens e não com outros? Por que, conversando com algumas mulheres, as definições e opiniões pareciam diferentes, ou por que algumas tinham mais facilidades que as outras para atingir o orgasmo? Por que, por vezes, ser chupada me dava mais prazer que a penetração? Ou porque, com alguns, eu sentia mais a necessidade da penetração do que dos preliminares? E se um dia eu tivesse vontade de gozar e não tivesse um homem do meu lado?

Tantas perguntas, tão poucas respostas sensatas. Ou respostas tão bem definidas, mas que não se encaixavam na prática. Sexo estudado cientificamente. Sexo na teoria. Sexo explicado por psicólogos de maneira tão distante e formal, como se eles também não fizessem sexo. Como se não fosse através do sexo que eles tivessem nascido.

Foi então que eu decidi que só poderia haver uma coisa a fazer: descobrir o desconhecido. Melhor dizendo, masturbar-me.

Comecei por acariciar o meu corpo, de cima à baixo. Qual seria a intensidade que eu gostava de ser tocada? Primeiro toques leves, depois toques mais intensos, enquanto me despia em frente ao espelho pendurado na parede. Com 4 velas aromáticas acesas, além da minha imagem à meia-luz eu também via as minhas sombras, e isto começou a me excitar.

Desci meu corpo até os pés, sem dobrar os joelhos, e desamarrei minhas sandálias. Tirando pé por pé de dentro daquele salto que me fazia tão mais alta, joguei as sandálias para o canto da parede. As calças escorregavam, mas não tirei-as completamente. Senti o tecido a deslizar, os meus pêlos a se arrepiarem. Deslizei minhas mãos, tomando o cuidado de também ir tirando meus pesados anéis dos dedos. Fiquei de costas para o espelho, segurando um outro espelho menor na minha mão. Como eu era vista de costas? Como me viam? Quais os ângulos e movimentos que mais me favoreciam, ou que faziam que eu parecesse mais sensual? Tinha mesmo um belo rabo. Comecei ali a sentir atracção pelo meu corpo. Quase tive uma relação lésbica comigo mesma.

O pequeno espelho ficou no chão, num canto da parede, enquanto continuei a me conhecer. «Olá, muito prazer» - eu dizia-me. «Hoje você será toda minha». Não havia som como resposta. Não ouvia o meu próprio eco. Mas conseguia ler os meus lábios. Não tinha uma resposta verbal, mas os olhos que via só diziam uma coisa: «eu te desejo».

Era o momento ideal. Química havia entre mim e o espelho. Desabotoei cada botão da minha t-shirt. Não queria tirar tudo de uma vez. Eu queria seduzir-me. Ainda com o sutien, continuei a acariciar todo o meu corpo, e a rebolar no ritmo dos toques que eu me dava. Uma música lenta no fundo fazia com que meu corpo dançasse.

Enfiei a mão por dentro do sutien, puxando por um peito para fora. Era lindo. Comecei a tocá-lo com a intensidade que me fazia sentir prazer. Tirei o sutien. Deu vontade de chupá-los, mas o máximo que conseguia era passar a ponta da minha língua nos biquinhos dos mamilos. Então humedeci dois dedos e estive a brincar com os bicos dos meus peitos, que logo ficavam arrepiados.

Ali tinha encontrado minha primeira zona erógena. Até os pêlos do meu pescoço se arrepiavam.

Tirei a cueca. Estava ali, completamente nua, completamente desejosa. Voltei a pegar no espelho menor, que deixei encostado na parede. Coloquei debaixo das minhas pernas. Coloquei em várias posições. Queria ver o que o homem via em cada posição que me fodia. Voltei a colocar o espelho no chão do canto da parede e retornei para o espelho grande pendurado. Comecei a tocar-me na frente do espelho. Movimentos horizontais ou verticais no clitóris? Notei que os movimentos horizontais me pareciam mais excitantes. Continuei a masturbar-me em frente ao espelho. O que eu sentia e pensava? Sentia que estava entregue, pensava que estava a ser fodida. Um eco dentro de mim dizia: «Caralho, eu sou mesmo muito boa!»

Tive vontade de ir movimentando a anca para a frente, coisa que ainda não tinha feito com ninguém durante o acto sexual. Aquilo me deu cada vez maior prazer. Comecei a sentir-me cada vez mais excitada, a cada vez que aumentava o ritmo, que quase já o fazia involuntariamente. Meus dedos faziam movimentos a correr na horizontal, de um lado ao outro do clitóris. Não era um movimento muito forte nem muito leve. Era o movimento que eu acabava de descobrir que me dava prazer. Sinto o ritmo cardíaco acelerar. Minhas pernas estão erectas, mas eu tenho vontade de curvá-las, mas não faço, porque tudo o que penso é «Quero gozar, quero gozar, quero gozar.» De repente, sinto um prazer enorme me possuir, como se um ar quente estivesse dentro de mim. Começo a me contorcer, tanto que acabo tirando os dedos do clitóris e curvo a barriga para frente. Acabava de ter, sozinha, o meu primeiro orgasmo. Acabava de recebê-lo, ao mesmo tempo que acabava de dá-lo a mim mesma. Coloco um dedo perto da minha vagina e vejo que ela está muito molhada.

Viciei-me na masturbação, tanto que passei a praticá-la todos os dias. Como eu não tinha descoberto isto antes?

Passei a me masturbar fazendo variações. De princípio, variando as posições. Minha segunda masturbação foi deitada na cama. Tirei a minha roupa, depois de ter tomado um banho e ter me perfumado. Preparei-me para mim. Se o fazia para os homens com quem me deitava, porque não faria por mim mesma? Coloquei um lençol de seda, que, apesar de deslizar, era delicioso ter por debaixo da pele. Passeei minhas costas pelo lençol. Virei-me de barriga para baixo e deslizei todo o meu corpo ali. Em dado momento, simulei que tinha um homem por baixo de mim, e comecei a bater com a minha cona no lençol. Os bicos do meu peito se arrepiavam toda vez que eu os passava no lençol, de leve, quase que como fosse sem querer.

Deitei-me novamente com as costas no lençol e comecei a me tocar. Nuca, rosto, pescoço, mãos cruzadas sob o peito para tocar nos ombros, uma mão em cada peito, uma mão no peito e outra fazendo movimentos circulares na barriga, até chegar onde queria: o meu clitóris.

Experimentei também me masturbar virada para o lençol, com o braço espremido debaixo do meu corpo, minha mão desesperada a tocar meu clitóris. Sempre sensações diferentes, mas que sempre me garantiram um novo orgasmo.

Um dia eu quis saber como funcionava o meu corpo por dentro quando atingia o orgasmo. Conhecia o que acontecia por fora: ritmo cardíaco acelerado, calor, contorcia o corpo, quase como se tivesse epilepsia, tremia, sentia a boca seca, enquanto a vagina parecia molhada, uma vontade desesperada de fechar as pernas. Então, enquanto com uma mão eu me masturbava, um dedo da outra mão eu enfiava na vagina. No momento do orgasmo eu senti: latejava por dentro, quase que como se fosse espremer o meu próprio dedo. Sem ter qualquer tipo de nojo de mim mesma, coloquei o dedo na minha boca: meu orgasmo era doce.

Também experimentei me masturbar com o meu vibrador. Tocava meu clitóris enquanto deixava o vibrador dentro de mim. Vibração ligada, uma mão ajudando a enfiar e tirar. Outra mão no clitóris, fazendo os movimentos que tanto me deliravam.

Quis também experimentar masturbar-me com pensamentos diferentes, daqueles que a gente não confessa para ninguém, ou aqueles que a gente só se excita enquanto fantasia, mas que não teria coragem de realizar. Pensei que estava sendo fodida de forma selvagem. N’outro dia, pensei que fazia amor, criando toda a história na minha cabeça. Em outra altura, pensei que um homem me fodia de quatro, enquanto uma mulher, deitada por baixo de mim e com a cabeça virada para as minhas pernas, lambia o meu clitóris. Fiz caras e bocas enquanto chupava o meu vibrador, enquanto imaginava que chupava um homem que estava em pé na minha frente, enquanto outro, ajoelhado no tapete de frente da cama, me chupava o clitóris. Cheguei mesmo a me masturbar de pé, pensando que eu era um homem e alguém me fazia um broche. Fodi com a fria parede do meu quarto, ralando meu corpo nela, enquanto me masturbava. Encostava e fugia da parede, mas sempre lá voltava, mais cheia de tesão.

Mudei também os ambientes. Me masturbei na sala, enquanto assistia um filme erótico. Me masturbei na casa de banho, usando a velocidade da água do chuveirinho. Me masturbei dentro do metro, tomando o cuidado de colocar um grande casaco por cima das minhas pernas.

Descobri que a masturbação e o sexo com alguém eram coisas paralelas, mas que mesmo assim se complementavam. Depois da masturbação, consegui conduzir um homem para que me tocasse das formas que eu gostava, ou consegui incentivá-lo a dar-me mais prazer. Consegui soltar-me mais, porque eu vi que, nas outras vezes, parecia sempre que o prazer dele era mais importante que o meu. Como não havia qualquer tipo de pressão, e conhecia bem o meu corpo, era muito mais fácil ter orgasmo com outros homens. O que não impedia que, com um egoísta ou outro, eu não conseguisse chegar ao orgasmo. Mas não me importava. Ia para a casa de banho e me masturbava, quando não me masturbava ali, à frente dele. Ensinei alguns a me masturbarem. Ensinei que, se encontrarem o ponto certo, a velocidade e intensidade certa, deveriam manter o mesmo ritmo. Senão, era o mesmo que, caso eu fosse um homem, meu pau caísse e já não conseguisse se levantar, por mais que toda a cena fosse apelativa ao tesão.

Tinha alturas em que ficava tão excitada que acabava sendo natural conseguir orgasmos múltiplos. As sensações continuaram a ser diversas, por vezes até mais intensas, de acordo com a forma que era tocada e explorada. Vi que o pénis era sim importante, mas não era essencial. Se não fosse importante, eu viveria de masturbação. Se fosse essencial, eu não conseguiria um orgasmo sem o pénis. Vi que o mais importante no sexo não era a penetração, mas todo aquele jogo de sedução, todo o acto de querer proporcionar prazer um ao outro, toda uma entrega, os toques, os cheiros, as sensações, o carinho, a sedução. Descobri que, se com alguns homens eu tinha sensações diferentes, era simplesmente porque a abordagem ao sexo tinha sido diferente. Ou porque havia ou faltava química. Ou porque havia mais entrega de um do que do outro. Ou porque uns conseguiam me tocar nas minhas zonas erógenas enquanto outros me tocavam em áreas em que eles acreditavam ser estas minhas zonas erógenas. Ou porque me tocavam em zonas que apenas davam prazer para eles, e não para mim. Não importa qual a razão. O importante era eu saber identificar a razão do prazer com cada tipo de parceiro. Alguns, com um simples toque, quando dado na intensidade certa ou no local certo, ou às vezes apenas um olhar provocante, fazia com que eu sentisse tesão. Enquanto com outros o processo era mais lento, porque envolve um aprendizado sobre o corpo do outro.

Em relação às outras mulheres, nunca pode haver uma comparação. Cada uma tem um corpo diferente, sentimentos, desejos, formas de explorá-lo.

E o melhor atributo que a masturbação me conferiu foi este: como eu poderia exigir que conhecessem o meu corpo, antes de eu mesma conhecê-lo?





António era vendedor de materiais de construção, enquanto eu trabalhava como auxiliar de escritório de uma grande construtora. Namoramos durante três anos até então decidirmos casar. Não tenho do que reclamar: temos uma boa casa, cada um de nós tem o seu carro, viajamos nas férias, gostamos de acampar de vez em quando e vamos às casas dos nossos pais uma vez por mês (no primeiro fim de semana vamos à casa dos pais dele, que fica no Norte; no terceiro fim de semana do mês vamos à casa dos meus, no Algarve. Moramos actualmente em Aveiro. Ainda bem que nós dois adoramos conduzir.). Temos uma vida organizada. Temos gostos literários parecidos. Vamos juntos à livraria e compramos dois livros. Assim que um dos dois acaba de ler o primeiro, empresta-o ao outro. Dividimos os cds pelos dois carros, e de tempos em tempos fazemos algumas trocas também. Nossos gostos musicais também são quase idênticos. Costumamos jogar ténis juntos. Nosso programa predilecto é ir no cinema nos fins-de-semana. Só numa coisa não somos nada parecidos: ele cozinha muito melhor que eu, não posso deixar de admitir.

Ah, já quase esquecia de falar da nossa vida sexual… é boa, muito boa… Está certo, eu admito… Acho que assim não conseguiria convencer nenhum pagão. Nossa vida sexual é activa – 3 vezes por semana pode considerar-se como activa, certo? – e é sempre muito bom estar com ele na cama. Confesso: nem sempre eu gozo. Talvez porque eu tenha desejos mais pervertidos e ele é tão… tão… tão… normal, é essa a palavra. Normal para o romântico, para ser mais específica. Quando tivemos a nossa primeira noite em nossa casa, depois da lua-de-mel, encontrei a cama cheia de pétalas de rosa. Gosta de beijar-me muito, acariciar-me muito, com muito carinho, com muita delicadeza. E o que eu quero é algo mais forte e intenso.

Nunca fui contra o romantismo, apesar de ser uma mulher muito mais ligada às coisas práticas da vida. Antes de me casar, meu frigorífico só tinha congelados, e na porta, pregados com íman, vários telefones de restaurantes e pizzarias. Gosto de receber flores, chocolates, cartões festivos, cartas românticas… qual mulher não gosta? Mas não precisava ser assim SEMPRE romântico. O acto sexual já me contentaria se, só vez ou outra pudesse ser algo diferente, mais cheio de desejo, mais vulgar, mais animal. Ah, não sei bem o que eu quero que mude no sexo. Só quero que mude de vez em quando. Só quero que ele se solte, ver que me deseja como um bicho feroz, ver que ele está com tanto tesão que não consegue se aguentar. Quero deixar de ver seu romantismo por alguns segundos e ver sua carcaça humana, aquela que toda gente tem, cheia de desejos e fantasias ocultas. Apesar do seu romantismo, sempre fico com a sensação de que ele é reprimido sexual. Preocupa-se tanto comigo na cama, quer tanto me deixar feliz… que por vezes quase se esquece dele próprio.

Nunca falei com ele dos meus desejos secretos. Um dia eu pedi para que ele me desse um tapa na bunda enquanto ele comia o meu cu, e ele bloqueou. (Diga-se de passagem, já foi um custo convencê-lo a comer-me o cu. Como eu via que ele nunca me propôs algo assim, uma noite dessas, tirei o pau de dentro da minha cona e meti no meu cuzinho. Ele gostou, é verdade, mas ah se não fosse a minha iniciativa!) Disse que não seria capaz de me bater. Ele é um homem tímido e reservado, mas acho que, se ele conseguisse se libertar um pouquinho, passaria a ser um leão na cama. O leão que eu desejava. Um dia disse-lhe que precisávamos de apimentar um pouco mais a nossa relação. Perguntei se ele não tinha alguma fantasia que quisesse me contar. Ele rodeou um pouco, parecia constrangido, mas depois perguntou-me se eu já havia estado com alguma mulher na cama. Eu disse que não, e era verdade. Visto que seria um constrangimento fazer uma proposta dessa para alguma das minhas amigas, ele sugeriu que contactássemos uma garota de programa. Eu nunca tinha fantasiado estar com uma mulher, mas se era para apimentar a nossa relação sexual, aquilo já seria um bom começo.

Procuramos no jornal por meninas que atendessem casais. Ligamos para várias delas, e algumas mostravam-se constrangidas por ouvir uma voz feminina. Passei-lhe o telefone e, apesar da sua timidez, tudo pareceu mais fácil. Decidimos por uma, depois de vários telefonemas. Foi ele a tratar de tudo. Ela viria ao nosso apartamento, às 21h, e o programa seria de uma hora. Liguei-lhe escondido, pela manhã, depois que o António havia combinado o horário. Identifiquei-me e fui clara: queria algo extremamente sensual e diferente, e confessei-lhe também que seria a minha primeira vez com uma mulher, e que estava fazendo-o para agradar meu marido e apimentar nossa relação. Ela mostrou-se compreensiva, e perguntou se eu gostaria que ela levasse algemas. Eu disse que sim, sem saber bem o que ela faria com isso. O combinado era que ela atenderia a nós os dois, e o António perguntou-me se eu tinha mesmo certeza que era isso que eu queria.

Chegou cinco minutos adiantada. Disse que por hábito adiantava o relógio, pois tinha sempre o vício de chegar atrasada aos compromissos. Era baixinha, não mais de 1.60m, mas isso só percebemos depois que ela tirou suas botas de cano alto, que quase lhe colocavam na altura do António. Tinha formas bem feitas, peitos médios e firmes, ( siliconados, foi o que eu pude supor à primeira vista, mas não eram ) cintura fina. Isso nós também só notamos depois que ela tirou o seu sobretudo, e o vestido que havia por baixo deste. Usava um conjunto de sutien, cinta-liga, collants e cueca… tudo em preto. Perguntei-me logo, em silêncio, onde estaria o defunto. Será que ela achou que o problema do meu marido era assim tão grave? Ri-me por dentro. Afinal tinha que admitir que ela estava sexy.

Primeiro havíamos encaminhado a menina ao quarto. O António todo educado, mas muito constrangido e nervoso. Ela começou a tirar da bolsa o que precisava: preservativos, gel lubrificante, algemas e uma venda preta. Sentou-se na cama e começou a tirar as botas, desapertando o longo fecho éclair. Depois levantou-se e tirou o sobretudo, e logo a seguir o vestido curto que trazia, mas que já denunciava as formas do seu corpo.

- Não vão se despir? – ela perguntou, de forma muito natural, e ficamos a olhar um para o outro. – Ah, já vi que são tímidos… Quer que eu os ajude? Qual dos dois querem ser despidos por mim primeiro?

Olhou-nos, e como não teve resposta, veio directo a mim. Achei educado da parte dela, porque, em outros casos, se eu fosse uma mulher exageradamente ciumenta, acharia que ela estaria se atirando ao meu marido.

Foi levantando a minha t-shirt, sem tirar os olhos de dentro dos meus. Depois segurou no fecho da minha calça, com força, e, segurando também com a outra mão no meu cinto, foi empurrando-me para trás, até minhas costas baterem na parede. Fiquei ali, imóvel, sentindo a parede fria nas minhas costas. Senti que ela abria meu fecho, bem devagar, e ia descendo minhas calças com cuidado, abaixando-se também até o chão, ajudando-me a arrancar as calças das pernas. Depois levantou-se, devagar, ralando seus peitos pelas minhas pernas, minha cona, minha barriga, e até seus seios encontrarem-se com os meus, e seus olhos me penetrarem firme e fortemente, como que um cacete entre minhas pernas.

- És muito bonita. – ela disse-me.
Virou-se de costas para mim, eu ainda encostada na parede, encostando seu rabo na minha cona, e pediu, com uma voz sedutora, que eu desapertasse-lhe o sutien.
- Agora vem cá… - ela curvou o dedo, depois chamando o meu marido. Ele primeiro olhou pra mim, e eu fiz um sim com os olhos. Ela tirou o resto do sutien e ficou com os biquinhos dos seios apontados para ele.

Começou a desabotoar-lhe todos os botões e a jogar sua camisa para um canto qualquer. Desapertou-lhe o cinto. “Pode tocar-me” – ela disse-me, virando o pescoço para mim. Coloquei minha mão nos seus seios macios, com leveza. Ela tirou a mão da calça do meu marido e colocou sob as minhas, mostrando como deveria acariciar seus seios, com um pouco mais de intensidade e fazendo movimentos circulares. Ela levantou um pouco a cabeça e vi que olhava dentro dos olhos do António. Começou a rebolar na minha frente, bem colada ao meu corpo, enquanto eu tocava-lhe nas mamas. Pegou na minha mão direita e colocou no pénis do meu marido. Estava duro, mesmo por cima da calça, e ela já tinha percebido. Voltei a minha mão ao peito dela, incentivada pelo tesão do António. Ela começou a desapertar-lhe os botões das calças, mas ele preferiu tirá-las sozinho, sentando-se na cama e nos observando. Tirou a sua cueca enquanto eu lhe acariciava as mamas. Depois virou-se para mim e tirou minha cueca com os dentes. Aquele frio da parede nas minhas costas parecia me deixar mais excitada. Ele ainda não tinha tirado a cueca. Ela olhou maliciosamente para ele e voltou-se para mim. Pegou nas minhas mamas e colocou na sua boca, e ficava saboreando os biquinhos do meu peito. Trocava olhares comigo e com o meu marido. Ele tirou a cueca, e estava mesmo rijo.

- Algeme-a na cama! – ela ordenou, com uma voz menos meiga e mais decidida do que quando havia chegado.
Ele ficou parado, atónito.
- Algeme-a agora ou eu pego o meu chicote na bolsa! – a voz dela agora era firme, quase rude.

Fui algemada por ele, enquanto ela colocava uma venda nos meus olhos. Ela começou a passar instruções para ele quase em silêncio, para que eu não soubesse o que se ia passar. Senti várias mãos percorrerem o meu corpo. Duas mãos eram fortes, mas tocavam de leve. Outra mão era leve, e tocava com mais intensidade. Sabia quais eram as mãos do meu marido e quais eram as dela. Possivelmente instruído por ela, ele começou a aumentar a intensidade. Ouvi-a dizer baixinho: “Toque-a que ela não vai te morder. Ela está amarrada, está te desejando, e tudo o que você tem a fazer agora é mostrar-lhe o quanto também a deseja. Faça-a sentir o seu desejo mais profundo!”

Alguns instantes depois, as mãos pararam. Senti duas pessoas se aproximarem do meu lado, e meus dois seios foram chupados ao mesmo tempo. Sentia a barba dele, feita pela manhã de um lado, e a pele lisa dela do outro. Não sei definir qual era a melhor sensação, mas sei que as duas eram muito boas. Talvez seja justamente a diferença de sensações que começou a me deixar ainda mais excitada. Ela mudou a maneira que chupava meus peitos, começando a lambê-los, como se fosse um cachorrinho. Senti ele fazer o mesmo. Eu já começava a tentar levantar a minha cona e minhas pernas balançavam, pois estava amarrada e nada podia fazer. Não via nada, e aquilo me deixava em ponto de bala. Em certos momentos tive uma sensação de desespero. Queria chupa-los aos dois, tocá-los, pedir para que o meu marido penetrasse. Mas tudo até aí estava tão bom, que achei que seria interessante deixá-la continuar a conduzir. O mistério, não saber o que viria a seguir, também me fascinavam.

Senti o meu marido deixar o meu peito. Onde estaria ele? Será que agora ela me torturaria, fazendo eu ouvi-la a foder com o meu marido? Mas não… Senti uma pessoa entrando por entre as minhas pernas. Era o meu marido, que vinha chupar-me a cona… Ela continuava chupando o meu peito, e acariciava o outro com as mãos. Depois abandonou-os, e foi chupar o meu grelinho, fazendo companhia ao meu marido nos meus “países baixos”. Foi muito excitante ter duas línguas a chupar-me. Eu contraía cada vez mais minha cona, já quase a gozar. De repente senti o colchão afundar-se um pouco. Eram os joelhos do António, cada um de um lado das minhas ancas. Ele meteu-me, sentado em cima de mim. Me deu um beijo na boca, e senti uma mão passar debaixo do nosso beijo, para os meus peitos. Era ela. Ele parou de me beijar e concentrou-se na penetração. Ela estava agora chupando as minhas orelhas. Senti o vapor vindo da sua boca, a sua língua gelada… arrepiei-me de tesão. A seguir sinto algo doce na minha boca: era o seio dela. Ela devia estar bem com as mamas por cima de mim. Comecei a chupá-las, da mesma maneira que ela me chupou. Meu marido parecia cada vez mais excitado. Não estava ali apenas o meu marido, mas o meu macho, a cavalgar com o seu cacete dentro da minha cona enquanto eu chupava os seios de uma mulher. Depois ela sumiu, e senti meu marido aumentar o ritmo. Ela apareceu novamente, mexendo nas minhas pernas. Senti sua mão subir, subir, até que um dedo entrou no meu cu e dei um uivo de prazer. A seguir ela colocou o segundo dedo, metendo mais forte.

Ouvi um zumbido. Era ela a cochichar-lhe. Meu marido começou a gritar, a dizer palavrões, a chamar-me nomes, a dizer que a minha cona era deliciosa, coisa que ele nunca fizera antes durante o sexo. Era justamente o que eu queria, o meu marido estava se libertando.

Ela enfiou outro dedo no meu cu, o terceiro, e ficou metendo, como um macho devorador e faminto.

- Me dá esse seu cu guloso! – ela dizia.
- Ai, que bom, uiiiiiiiii… Ai que delícia… Continua… - eu sussurrava.
- Puta que pariu… Que foda boa… caraaaaaaaalho… eu vou esporrar… - ele gritava.

Resolvi que não ia mais me segurar, e ele disse-me que também ia gozar. Ele aumentou os movimentos. Ela tirou o dedo do meu cu quando minhas pernas começaram a tremer. Gritei de tesão quando atingi o orgasmo. Ele uivou. Senti seu pénis começar a latejar dentro de mim.

Senti que alguém tirava as vendas dos meus olhos: era ela. Meu marido ainda estava em cima de mim. Foi até ele, segurou no seu pau que estava dentro de mim e colocou-o para fora, fazendo respingar as últimas gotas de porra em cima da minha barriga.

Estávamos com um sorriso aberto de contentamento e começamos a nos beijar. Ele tirava-me as algemas para que eu pudesse abraçá-lo. Ela deixou-nos a sós, recolhendo suas coisas e levando para a casa de banho. Depois de longos beijos com o meu marido, fui atrás dela, porque eu estava toda suja de porra. Ela acabava de sair do duche, e estava se enxugando com a minha toalha. “Como correu?” – ela perguntou. “Incrível” – foi o que eu respondi, perguntando-a se ela tinha mesmo um chicote naquela bolsa tão pequenina. Ela me disse que tinha blefado, para ele poder ter mais iniciativa. Tomei um duche rápido e vesti um roupão.

Fomos até o quarto para ela se despedir do meu marido. Ele ainda estava nu. Cumprimentaram-se com dois beijos na face, e ele agradeceu. Levei-a até a porta da sala, mas antes dela ir embora eu fiz-lhe uma proposta:

- Espera, vem cá. – E abri a minha carteira que estava na gaveta da estante. – Te dou mais cinquenta por cento daquilo que já te damos mais cedo para você me contar o que realmente se passou que deixou meu marido tão louco. - Eu compreendia que, por eu estar vendada, era natural que meu marido se libertasse, porque afinal sou a mulher que ele ama, e portanto, poderia sentir-se constrangido com o meu olhar. Mas havia mais qualquer coisa ali.
- Se contar, perco minha clientela…
- Te pago o dobro…
Ela olhou para o dinheiro na minha mão e aceitou. O que ela me contou a seguir mudou completamente nossa vida sexual, para muito melhor.

- Não era para eu te contar… Mas fica sendo um segredinho nosso, entre mulheres, está bem?
Disse que “Está bem”, quase sem pronunciar bem as palavras, de tanta excitação e curiosidade, depois de entregar-lhe o dinheiro.
- Ok… Sabe aquela hora em que seu marido te comia, sentado no teu colo, e eu comecei a meter os dedos no teu cu?
- Sim, lembro, e daí?
- Dois dedos da minha outra mão estavam dentro do cu dele!



Nada me excita mais do que um homem tímido. Desde a escola era assim. Os tímidos eram caçoados pelos outros homens, mais espertos e aventureiros. Certa vez o Artur, um rapazito muito tímido, o mais inteligente da classe, de óculos de grau e sempre cabisbaixo, era humilhado por esses rapazes, que diziam que ele seria gay. Jogavam os seus livros no chão, e pressionavam para que ele confessasse sua homossexualidade. Ele mal pronunciava as palavras, de tanto que tremia e gaguejava. Cheguei e pus-me no meio da conversa, para saber o que acontecia. Logo me olharam, pois todos eles me desejavam, sem nunca ter conseguido nada comigo. Mas eu não lhes dei atenção. Fui até o Artur e dei-lhe um grande beijo na boca, e depois disse: “Adorei a nossa noite de ontem. Estou ansiosa para repeti-la”. Desde então ganharam respeito pelo Artur. O Artur veio agradecer-me pela mentirinha, e viramos grandes amigos. Até tive vontade de ir para a cama com ele, mas a nossa amizade havia virado algo mais importante que o tesão.

Os garanhões estão literalmente riscados da minha lista. Já estive com alguns, mas sempre me decepcionaram. Fazem todo aquele jogo de sedução, mas depois, quando acham que já me têm, esquecem de todas as boas maneiras iniciais.

Mas eu gosto é de seduzir, e não de ser seduzida. Não vou à caça dos meus homens nos lugares mais badalados, como as discotecas, festas ou na praia.

Minhas presas geralmente frequentam bibliotecas, livrarias, sarais de poesia, ou se escondem com um nick suspeito na Internet.

O Gabriel eu conheci num ambiente em que eu não esperava conhecer ninguém razoavelmente interessante. Foi numa discoteca. Possivelmente levaram-no amarrado. Eu observava de longe, sentada no bar. Ele parecia ser diferente de todos os outros. Até parecia tentar agradar, mas não se encaixava no ambiente. Levaram-no para a pista, mas ele não sabia dançar, e voltou para a mesa quando notou que estaria sendo ridículo. Olhava muitas vezes para o relógio. Dois dos seus amigos voltaram para a mesa com mais duas miúdas. Beijavam-nas e apalpavam-lhes os rabos, na sua frente, e eu via que ele ficava constrangido. Três dos outros rapazes ainda estavam na pista de dança, à caça. Um deles aproximou-se de mim, e começou a lançar conversa. Qual o seu nome? Sua idade? Onde moras? Vens sempre aqui?... Ele bombardeou-me de perguntas, até dizer que eu era muito gira e que gostaria de me dar uns beijos. “Na verdade…” – eu comecei. “Estou interessada num amigo seu.” Ele ficou parado, chocado, e quis logo perguntar qual deles. “Daqui a pouco vou até a sua mesa e te mostro.” – eu disse. Ele foi para a pista, e começou a falar com os amigos e a apontar para mim. Todos foram para a mesa. Acabei de beber o meu drink. Levantei-me e fui até lá. Sentei-me do lado do menino tímido e disse, abraçando minha mão no seu ombro: “É esse que eu quero.” Vi várias bocas abrirem na minha frente. Convidei-o para beber no balcão comigo. Ele ficou confuso, mas foi, talvez porque qualquer coisa seria melhor do que estar junto daquele montão de marmanjos, que só queriam intimidá-lo.

- Por que você me chamou aqui? – ele perguntou-me depois de um longo silêncio.
- Porque gostei de ti.
- Foi meus amigos que te pediram para me pregar uma peça, não foi? Pois se foi…
- Ei… - eu interrompi. – Seus amigos não têm nada a ver com isso. Nem os conheço, nem quero conhecer. Gostei de ti, e é você que eu quero.
- Mas por quê? – ele corou.
- Porque só gosto de homens tímidos.

Ele deu um gole no whisky fazendo careta. Tinha 26 anos, mas não parecia nada experiente. Todo aquele ambiente parecia contrastar com a sua postura reservada, quase acanhada.

A música mudava, e só víamos pessoas a balançar a cabeça no meio da pista. Alguns já bêbados, pareciam tocar guitarras e baterias invisíveis.

- Vamos sair daqui. – eu disse-lhe.
- Para onde?
- Importa?

Levei-o para a minha casa. Sentei-me no sofá e indiquei que se sentasse, e estive a observar o seu silêncio.

Descalcei as botas, e estive a brincar com os meus pés nas suas pernas. Ele parecia tremer.

- Tens medo de mim?
- Não, não é isso.
- Então é o quê?
- Na verdade… nunca imaginei que estaria com uma mulher como você.
- Então não imagina nada… Deixa acontecer…
- Não sei o que fazer.
- Não precisa… Deixa que eu faço tudo.

Sentei-me no seu colo. Tirei minha roupa de cima e fiquei com meus dois seios nus, bem à frente dos seus olhos. Parecia que ele estaria vendo uns seios, ao vivo, pela primeira vez na vida. Peguei nas suas mãos e coloquei em cima deles, devagar.

- Vês? Pode tocar…

Ele tocava, apertava, como se experimentasse pela primeira vez, como se fosse comprovar que eles eram mesmo reais. Meus biquinhos rosados ficavam excitados, como se estivessem com frio.

- Também podes colocá-los na sua boca… - eu sugeri, já chegando os meus peitos bem perto dos seus lábios.

Ele chupou, como um bezerro desmamado. Eu tirava uma mama e colocava a outra, bem devagarinho. Ele foi ganhando o jeito, e chupando uma enquanto acariciava a outra com a mão.

Senti o seu cacete crescer, bem debaixo da minha cona. Minha xota parecia ferver, de tanto desejo.

Tirei sua camisa. e encostei meus seios, rijos, quentes e molhados pela sua saliva, no seu.

- Gostas? – perguntei.
- Muito. – ele respondeu, quase a gaguejar.

Desencostei-me e saí do seu colo. Abaixei e tirei seus sapatos. Continuei de joelhos e abri o zíper da sua calça. Senti suas pernas contraírem. Deixei que ele continuasse de calça, mas coloquei o seu pau para fora. Senti que ele tinha vergonha de expor o seu membro para uma quase desconhecida, e eu disse para que não tivesse medo, pois seria muito bom. Acariciei seu pau com as minhas mãos, ágeis e delicadas.

Abandonei seu mastro, e sentei bem ao seu lado no sofá, lançando-lhe um olhar sedutor, ameaçador, traiçoeiro e misterioso. Tirei a meia calça, e depois, bem devagar, fui arrancando minha cueca. Continuei com a saia. Sentei em cima do seu instrumento, sem meter, apenas para que ele sentisse o calor da minha cona. Depois virei de posição, sentando com o rabo no seu pénis, deixando-o bem no meio do meu rego, e deitando minhas costas no seu tronco nu. Peguei nas suas mãos e coloquei novamente nos meus seios. Estive a rebolar por cima dele, seguindo os movimentos circulares das suas mãos. Coloquei uma das suas mãos na minha cona, por baixo da saia, para que ele sentisse com os dedos o que sentiria com o pénis, metido dentro dela, alguns minutos depois. Enfiei um dedinho dele na minha coninha, e ele conseguiu notar o quanto já estava molhada.

Tirei seu dedinho e levantei-me novamente. Nesse instante ele já se sentia um bonequinho, que não sabia o que eu faria a seguir. Pus-me de joelhos, e coloquei o seu pirilau na minha boca. Coloquei-o todo lá dentro, e ia subindo e descendo. Ele começou a gemer. Parei o broche, começando a dar beijinhos no seu cacete, e a lambê-lo com a ponta da língua. Passei a língua nas laterais e depois enfiei-o todo na minha boca, novamente, num golpe de misericórdia. Levantei-me e abri o zíper da minha saia, deixando-a cair. Arranquei-lhe as calças e os boxers. Peguei um preservativo na minha bolsa, e ensinei-o a colocar. Sentei no seu colo, mirando o seu pau no meu buraquinho. Fui descendo bem devagar, de modo a sentir cada centímetro a entrar. “Vamos brincar de elevador…” – eu disse, marota. Quando eu cheguei no fundo, ele gemeu. Continuei rebolando, subindo e descendo.

- Está bom? – perguntei.
- Muito. Muito.
- O que sentes?
- É quente. Húmida. Apertada.
- Gostas de me foder?
- Gosto, gosto muito. É muito bom…

Suspiramos, gememos, e depois que eu gritei, ele se sentiu à vontade para gritar também. Aumentei o ritmo. Ele começou a abrir as pernas e a pular com o rabo no sofá. Joguei minhas costas para trás, apoiando minhas mãos na mesinha de centro. Ele meteu mais.

- Goza comigo… - eu disse.
- Estou quase…
- Continua… continua… continua…

Ele gozou. Senti o preservativo encher-se dentro de mim, e seu pau a latejar. Suas pernas tremiam. Ele parecia até soluçar.

- Eu… eu era virgem. – ele disse.
- Eu sei. – respondi.

Abraçamo-nos, suados, e ficamos a dar longos e demorados beijos na boca. Aurorizei que se vestisse e disse que já poderia ir embora, mas, quem saía por aquela porta, agora, não era o mesmo homem que entrou.